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Transcrições de falas do Mestre
É muito simples, muito natural, trabalhar isso: o fim dessa ilusão de que você está aqui e agora. É preciso se desapegar da autossuficiência, desse autofavorecimento, dessa autoproteção, desse condicionamento.
Esse Vazio é o sentido da Realidade. É desse Nada, desse Vazio, que veio a semente, que vieram os gomos, que veio a laranja, a árvore, a terra em que essa laranjeira está plantada; que veio esse campo, esse lugar; que veio esse mundo e esse universo.
Na antiga Índia, os Sábios eram chamados de videntes. Eles deixaram uma visão, mas essa visão, para os cegos, se torna uma crença.
O meu convite para você, em Satsang, é Ser, que é esse Vazio – o Vazio que é a Totalidade. Todos desejam ser alguma coisa. Ser “alguém” é ser alguma coisa, porém, Ser é Ser, apenas Ser…
As pessoas vêm a mim e acreditam que eu posso ajudá-las. Isso não é verdade! Eu não posso ajudá-las, porque elas estão confusas, e o que elas chamam de ajuda é alguém que coopere na confusão delas com suas escolhas.
É necessário estar aberto, permitir isso… Permitir-se a essa entrega! Você deve render o seu ego, seus conceitos, suas opiniões, seus questionamentos.
O caminho da autoinvestigação é aquele caminho da desconfiança, da dúvida, do medo da rendição, da teimosia, do intelecto. O caminho da devoção é o caminho do coração, da rendição.
Satsang é um contato com essa Presença, com essa Consciência. Essa Consciência está sempre independente de qualquer condição, seja a condição do corpo ou da mente, completamente independente das aparições.
Esse mecanismo (corpo/mente) carrega a memória da dor e do prazer, e isto está aí como uma impressão gravada na estrutura, no organismo.