Me parece que, para alguns de nós, já se mostraram claras algumas coisas, quando chegamos a fazer perguntas do tipo: “Como me livrar do ciúme e da insegurança?”, “Como me livrar do medo da morte?” ou “Como me livrar da ansiedade?”, “Como lidar com o medo?”. Reparem, essas perguntas são para aquele ou aquela que já percebeu que deve haver, sim, uma forma de aproximação da vida livre destas condições e de outras condições similares a estas, que representam para cada um de nós algum nível de sofrimento.
Veja, é esse o nosso empenho, o nosso trabalho aqui com você, neste espaço, neste canal e, também em nosso outro canal, chamado Marcos Gualberto – tem um link aqui na descrição do vídeo. O nosso trabalho juntos, aqui, consiste em termos uma aproximação da vida. Essa aproximação da vida é para o fim desta velha condição na nossa vida, onde, psicologicamente, estamos dentro de um circuito ou dentro de uma fronteira, presos aos limites desta condição psicológica, onde aquilo que está presente, norteando nossas vidas, é o velho modelo do pensamento coletivo, que é o pensamento comum dentro da humanidade. A isso nós temos chamado de “condicionamento psicológico”, esse padrão de vida onde aquilo que nós chamamos de “vida” está sendo sempre orientado pelo padrão do pensamento comum.
Aqui neste canal nós temos este convite para você: para a investigação da natureza do ego. O que é esse ego? É esse sentido de alguém presente aqui na vida, vivendo suas experiências. Então, esse elemento, esta pessoa, esta consciência individual, funciona como um centro em torno do qual a vida, as situações, as circunstâncias, as pessoas, o mundo está girando. Esse centro é o ego. A verdade desse centro é que ele é um centro falso; entre ele que é esse centro, ou seja, entre esse “eu” e aquela dada coisa, e aquela dada experiência, e aquela outra pessoa, ou aquela circunstância, ou aquele acontecimento, o que nós temos nesse espaço é a presença do conflito, da desordem, da confusão, do sofrimento.
Quando perguntamos: como lidar com o medo? É porque já percebemos que, embora isso seja algo comum a todos e esteja presente em nossas vidas – veja, como seres humanos há milênios, nós carregamos o medo – então, apesar disso estar presente, há um sentimento dentro de cada um de nós que, apesar de ser algo comum a todos, isso não pode ser parte daquilo que é Real. Aquilo que é natural é Real, o medo não é algo assim, é algo comum, mas não sentimos que seja algo natural; é uma desordem, é a presença do sofrimento. E precisamos descobrir o que é lidar com o medo, assim como quando tocamos nessa questão do ciúme, da insegurança, como lidar com o ciúme e insegurança, como lidar com essa aproximação que é a aproximação da morte?
Então, existe algo aqui, em nossas vidas, que nós precisamos investigar: é aquilo que não é natural e se mostra como algo comum, presente. Reparem, é algo presente em razão da presença do “eu”, do ego, deste centro. Aqui, neste trabalho, nós estamos tendo uma aproximação a partir de uma visão desse estudar a nós mesmos, de como liberar de nossas vidas essa particular condição, que é algo comum e, portanto, está dentro desse modelo de consciência coletiva, esse padrão do “eu”, do ego, que particularizamos para viver isso.
Estamos aqui, investigando com você a possibilidade de rompermos com esse padrão de consciência coletiva, dessa ilusão dessa consciência individual. Sim, nós temos uma ilusão de individualidade nesse senso, nesse sentido, nesse percebimento com base numa crença, num conjunto de ideias dentro de cada um de nós, de que nós somos criaturas humanas com consciências individuais, vivendo nossa vida de uma forma bem particular. Quando olhamos de perto isso, percebemos que esse modelo particular de vida nessa individualidade não é outra coisa a não ser a repetição de todo o padrão de comportamento humano. Assim, estamos diante daquilo que representa o mundo inteiro e que apenas particularizamos por uma razão de uma crença. Colocando em outras palavras, tudo o que você sente está presente no mundo, assim, aquilo que é verdadeiro para o mundo é verdadeiro para você, enquanto esse sentido do “eu”, do ego, deste centro, estiver presente.
Aqui estamos tendo uma aproximação da Realidade da Meditação, porque é a Meditação que rompe com esse padrão de identidade do “eu”, de identidade egoica. E aqui eu me refiro à Meditação do Autoconhecimento, não é a meditação para dormir melhor, não é a meditação Vipassana, não é a meditação da Yoga, não é a meditação do Zen. Eu não sei o que as pessoas compreendem por Vipassana, por Yoga, ou por Zen… a Verdade do Zen aponta, exatamente, para essa Realidade que estamos tratando aqui; a Vipassana aponta para esta Realidade que também estamos sinalizando aqui neste canal, assim como a Yoga, mas estamos dando nomes a técnicas e práticas de meditação. Reparem, a Verdade da Meditação, da meditação Vipassana, da meditação na Yoga ou da meditação no Zen, é que não existe separação entre a Verdade da realização da proposta da prática.
Então, não existe essa distância entre a prática e a realização da proposta. A Verdade do Zen é o Despertar da Consciência, a Verdade da Vipassana é a tomada da ciência de algo além do conhecido, assim como a Verdade da Yoga. Aqui, nós estamos tratando com você da Verdade da Meditação – não como você entende uma técnica de meditação aí fora, chamada de Vipassana ou de Zen ou de Yoga. Qual é a Verdade da aproximação da Meditação? A aproximação da Meditação é Autoconhecimento. Quando há Real Meditação, nós temos a Meditação que rompe com esse espaço. Agora há pouco eu falei que é um espaço entre esse centro e a experiência. Esse espaço é o espaço do conflito, é o espaço da separação, é o espaço que, como uma cortina, cria uma dualidade.
O contato com a Realidade do Zen, o contato com a Realidade da Meditação, é Autoconhecimento, e o Autoconhecimento é o fim desta condição, é o fim desse espaço. Então, estamos diante da Realidade daquilo que nós somos, quando há ciência desta Unicidade. A palavra “Yoga” significa Unicidade, união; como na expressão “Zazen” nós temos “se assentar”; apenas se assentar, não é fazer algo… é apenas estar assentado, não há nada para se obter, conquistar, realizar ou fazer. Esse é o sentido do Zen, ele aponta para algo fora da mente, fora do conhecido… É assim na Yoga… Mas aqui não se trata de uma técnica, repare o que estamos dizendo para você. As pessoas se envolvem com técnicas e com práticas sem compreender a natureza verdadeira da Meditação. Esse contato Real com a Meditação é o contato com o fim daquilo que é conhecido.
Então, há algo presente quando o conhecido se vai, quando o conhecido desaparece. É nesse sentido que nós temos aqui, dentro desta Verdade da Meditação Real, o fim do “eu”, o fim do ego, o fim da ilusão, da dualidade. Esse é o significado real de quando nós nos aproximamos do fim para o conhecido, que representa o encontro real com a morte do passado: morrer para tudo aquilo que o “eu”, que o ego representa. Veja, essa é uma forma de aproximação da morte – não exatamente na filosofia, não estamos lidando com algo aqui filosófico, estamos lidando com algo vivencial, real, prático, então não é a morte na filosofia, dentro de uma perspectiva filosófica, teórica, conceitual – aqui estamos falando da morte do conhecido, da morte do passado, da morte da continuidade desse modelo de pensamento, de estrutura psicológica, que vem desse padrão de condicionamento que está dentro desta consciência coletiva, desse modelo de mundo.
Então, temos algo novo que surge quando ocorre o fim para a ilusão, o fim para esse sentido de separação, o fim para esse sentido de dualidade. Veja, como lidar com o medo? Tomando ciência de que não há qualquer separação entre a experiência do medo e aquele que se vê no medo. Essa separação entre o medo e esse que se vê no medo é a separação entre a experiência e o experimentador. É a separação entre aquele que está observando e sentindo o medo, porque ele vê o medo como algo separado dele. Aqui estamos eliminando essa separação, essa dualidade. A presença do medo é a presença do medroso, a presença da experiência é a presença do experimentador, a presença daquilo que está sendo visto é a presença daquele que vê. Quando há essa eliminação existe uma aproximação deste momento, onde a Realidade da Meditação está presente. A Realidade da Meditação presente é a ciência deste ser não dual, que é a natureza da nossa Real Consciência, deste verdadeiro Ser em nós, que é Amor, que é Felicidade.
A natureza de Deus em você é a Natureza da Verdade… se isso está presente não há mais o medo da morte, não há mais essa questão da ilusão desse amor que se constitui de apego, de desejo, controle, que assume esse formato de ciúme e insegurança dentro das relações. Então, reparem, esse é o assunto que estamos abordando aqui. Não sei se, para um primeiro encontro, talvez não tenha ficado tão claro. Nós temos diversos vídeos aqui no canal, aprofundando esses assuntos com você. A base da Verdade da Meditação é o fim daquele que medita, daquele na prática. Por isso eu disse agora há pouco: não é a meditação segundo o Zen, segundo a Vipassana, segundo a Yoga; é a Verdade da Meditação livre de alguém envolvido com a prática.
Então, a ciência da Meditação é a Meditação presente sem aquele elemento que é o “eu”, o ego, envolvido com qualquer movimento de ação. Nós estamos aqui, aprofundando esse assunto com você, descobrindo o que é esse contato com a Realidade deste Ser. Quando há essa plena atenção, esse elemento que é o “eu”, o ego, não entra. Então temos a Meditação Advaita, a não dualidade, a Meditação que é Autoconhecimento, temos a Meditação Real, Vipassana, Zen ou Yoga. Então a Realidade d’Aquilo que nós somos como Pura Consciência se revela.
É isso que estamos trabalhando aqui com você: o fim do “eu”, o fim do ego. Alguns chamam isso de “O Despertar da Consciência” ou “A Realização da Verdade de Deus”, ou “Iluminação Espiritual”. Esse é o nosso assunto aqui com você, tanto neste canal quanto, também em nosso outro canal, chamado Marcos Gualberto. Aqui está, na descrição do vídeo, nosso link do WhatsApp para, também, os nossos encontros on-line que ocorrem nos finais de semana. São dois dias juntos onde estamos explorando e investigando isso com você, tornando isso bastante claro, trabalhando essa Realização da Verdade d’Aquilo que somos. Ok? Se isso é algo que faz sentido para você, eu quero lhe convidar, mas antes, mais uma lembrança: nós temos encontros também presenciais e retiros. Assim, já deixa aqui o seu like, se inscreve no canal, Ok? E se de fato faz sentido para você, ou se você percebeu que há algo aqui para trabalharmos isso juntos, coloque aqui no comentário: “Sim, faz sentido.” Ok? E a gente se vê. Valeu pelo encontro e até a próxima.