GC: Olá, pessoal! Estamos aqui em mais um videocast. Novamente, o Mestre Gualberto se dispôs a estar aqui conosco. Gratidão, Mestre! O Mestre vai responder perguntas que vocês fazem aqui no canal e, também, a gente sempre traz algum trecho dos escritos do Joel Goldsmith para o Mestre trazer um aprofundamento.
Mestre, hoje eu vou ler um trecho do livro chamado “Vivendo a Vida Iluminada”. Nesse trecho, o Joel comenta assim: “A vida espiritual revela que o Reino de Deus está dentro de nós, ao passo que a vida material diz que devemos sair e obter, realizar, alcançar, fazer”. Dentro disso, Mestre, eu tenho a pergunta da Simone Castro. Ela fez o comentário e fez a seguinte pergunta: “Como equilibrar a vida espiritual com a vida material?” Mestre, pode responder para nós?
MG: Muito bem. Aqui, Gilson, nós já temos uma situação delicada, e eu vou dizer qual é. Nós temos esse programa rodando em nós, essa formação que nós trazemos. Eu tenho chamado isso de condicionamento. O que nós temos aqui de delicado é exatamente essa visão que nós recebemos da cultura religiosa, da separação entre vida espiritual e vida material. Nós precisamos dispensar isso, porque a Vida é uma Totalidade, a Vida é um Todo. Nós é que temos feito esse tipo de separação.
Nós podemos, na vida, criar muitas seções, muitas separações, muitas divisões, e nós fizemos essa, basicamente, entre vida espiritual e vida material. Mas podemos colocar também outras divisões, outras seções aí. Podemos colocar vida política, vida social, vida econômica, e, na realidade, a Vida é apenas uma Vida. A Real Vida é a Vida onde o que está presente é a Realidade dessa Consciência, que é a Consciência de Deus. Essa é a única Vida!
O que a gente chama de “vida”, fora d’Isso, são conceitos mentais que nós temos. Inclusive, “vida espiritual” é um conceito, “vida material” é um conceito. Onde podemos chegar com isso? Em lugar nenhum, porque tudo o que nós precisamos é compreender o Todo da Vida, a Totalidade da Vida, ter uma compreensão do que é a Vida, a Real Vida, que está disponível para cada um de nós assumirmos, ou melhor, permitindo que essa Vida assuma esse lugar d’Ela nessa existência aqui, em cada um de nós.
Nós temos uma noção, Gilson, equivocada, com base nessas divisões, nessas seções: vida econômica, vida familiar, vida social… agora, vida espiritual, vida material, nós também chamamos de “minha vida”. Aqui, nós temos esta existência e, nesta existência, a única Vida presente é a Vida Divina, é a Vida de Deus. Então, essa tentativa intelectual de separar a vida material de vida espiritual dá nessa confusão. Nós queremos equilibrar. Equilibrar o quê? A Vida é esse Todo! Ou há Real Vida, que é a Vida de Deus assumindo essa existência em cada um de nós, ou essa assim chamada “minha vida” é conflito, contradição, sofrimento… é a vida egoica dentro dessa mente egoica.
Então, não há o que equilibrar aqui. Aqui, o que nós precisamos é nos tornarmos cientes da Verdade do nosso próprio Ser. A ciência dessa Verdade é a Vida de Deus assumindo essa existência humana. Então, o sentido de humanidade e de pessoa presente dentro da experiência do viver é algo que desaparece quando essa Real Vida, que é a Vida nessa Totalidade de Puro Ser, de Pura Consciência, assume. Então, o trabalho aqui consiste em nos tornarmos cientes da Verdade sobre quem nós somos, e não de tentarmos qualquer conciliação. Quem estaria nessa tentativa senão o próprio intelecto, que está condicionado a padrões de divisão, a padrões de separação, a criar essas seções?
Essas divisões são meramente intelectuais e conceituais. Temos que abandonar isso! É necessário nos tornarmos cientes da Verdade do nosso Ser no contexto do viver, e é exatamente nessa relação com a vida, como ela acontece, que isso é descoberto. Então, não adianta tentarmos uma vida espiritual paralela a uma vida material ou tentarmos um equilíbrio entre duas coisas que, na verdade, não existem, são apenas conceitos.
A única Vida, Gilson, eu quero repetir, é a Vida que se apresenta a cada um de nós agora aqui, e é nesta Vida que essa Totalidade da Vida – que é a Vida Divina, que é a Vida Real, precisa ser compreendida.
Então, não se trata de fazer qualquer equilíbrio, se trata de, nessa vida, em nossas relações comuns com objetos, pessoas e em todas as situações, descobrirmos a Verdade sobre quem nós somos. Essa Verdade sobre quem nós somos revela essa Vida Divina, e, nessa Vida Divina, tudo é Divino. A vida familiar é Divina, a vida econômica é Divina, a vida social é Divina. Na verdade, não existe mais essas “particulares vidas”, há apenas essa única Vida, e Ela abarca essa Totalidade, e essas seções desaparecem. Embora externamente até pareçam existir, internamente isso não existe, é só uma Vida sendo vivida em sua Totalidade, nesta Beleza, nesta Verdade, nesta Ciência do Amor, da Consciência, da Beleza Divina, da Beleza de Deus.
O trabalho consiste em fazer um trabalho aqui e agora, nesta vida, que é a vida comum a todos, aparecendo aparentemente com essas aparências de vida social, religiosa, política, econômica, e assim por diante. Quero repetir: nada disso é real. A Vida tem que ser compreendida agora aqui, como Ela é; assumida agora aqui, como Ela é: uma Vida Real, uma Vida Divina, uma Vida de Deus. Um trabalho se faz necessário nessa direção, e é este o propósito aqui destes encontros: investigarmos o que é essa Vida em sua Totalidade, para que, nessa existência, aquilo que esteja presente seja apenas esta Única e Real Vida, a Vida do Ser, a Vida Divina, não a vida do ego, essa vida particular, essa vida ilusória, essa assim chamada “minha vida”. É basicamente isso.
GC: Mestre, é interessante que, nessa questão de divisão, logo que eu encontrei o Mestre, era muito forte para mim uma prática de meditação. Então, eu dividia os momentos de meditar e os momentos corriqueiros, os momentos da vida humana. E, aí, logo ao encontrar o Mestre, o Mestre já rompeu com essa divisão, trazendo essa Real Meditação, que é a cada instante. Não tem nem lógica, mas é muito fácil essa identidade de um “eu” separar momentos e querer separar essa conexão, essa Realidade, de uma prática, de uma tarefa ou outra. O Mestre pode falar um pouco mais sobre essa Real Meditação a cada instante?
MG: Aqui, Gilson, o ponto é assumir a Verdade do seu Ser e abandonar a divisão. A verdade é que, durante muito tempo, todo tipo de ensinamento religioso que nós recebemos fomenta e sustenta ainda mais, dentro de cada um de nós, condicionamentos desse tipo, onde nós separamos a vida em seções, em departamentos. Então, existe a minha vida social, repito, a minha vida familiar e a minha vida divina. Existe o meu momento para a meditação e o meu momento para o trabalho, e o meu momento para o lazer, e o meu momento para a família. É assim que o intelecto, em nós, separa e divide tudo, mas isso é ainda desse intelecto condicionado.
A base da nossa mente é esse intelecto. Aquilo que nós chamamos de “mente”… parte dessa assim chamada “mente” – a gente não tem tempo aqui para aprofundar isso… parte dessa assim chamada “mente”, em nós, é esse intelecto; e esse intelecto, em nós, está condicionado a separar, dividir, comparar, julgar, fazer avaliações e, naturalmente, separar meditação do trabalho, meditação do momento da vida, meditação da família. E a Meditação é o encontro com a Realidade do seu Ser, ou a constatação dessa Realidade neste instante. Se, neste instante, seu Ser não se revela, não há esse encontro ou essa constatação agora aqui – nós não temos outro momento para fazer isso. Qualquer outra coisa que façamos fora deste momento é só uma tentativa de fugirmos daquilo que a vida está mostrando aqui para cada um de nós. É diante da vida como ela se mostra que esse encontro com a Verdade do seu Ser se revela, e Isso é possível quando há esse encontro real com a Meditação.
Eu tenho chamado, Gilson, de “Correta Meditação”, porque tudo o que nós ouvimos falar aí fora sobre meditação não é Real Meditação. Nós temos essa assim chamada meditação terapêutica, meditação para realizar objetivos, propósitos, sonhos, para relaxar, para alcançar equilíbrio emocional, equilíbrio nos sentimentos, para encontrar uma certa quietude na mente ou criar uma certa quietude mental. É isso que as pessoas aqui fora chamam de meditação.
Aqui, estamos mostrando para vocês o que é Real Meditação. A Meditação com o propósito desse direto Reconhecimento da Verdade do seu Ser, e isso é agora aqui. Você não reserva um momento para fazer isso. Você se torna ciente de todo o movimento do pensamento, do sentimento, da emoção, da sensação, inclusive da fala – agora mesmo estamos gesticulando… Trazer ciência para este momento enquanto você dirige o carro, enquanto você lava a louça, enquanto você caminha.
Qual é a dificuldade de trazer, para este momento, a ciência desse movimento físico e intelectual de pensamentos, trazer ciência para esse movimento de sentimentos surgindo? Qual é a dificuldade que temos para, neste instante, nos tornarmos cientes de nós mesmos, de apenas apreciarmos este momento sem colocarmos o sentido de um “eu” presente para intervir, para interferir, para dizer “não gosto disso” ou “gosto muito disso”? Porque o propósito da Meditação é nos tornarmos cientes dessa Real Presença sem o sentido de um experimentador, sem o sentido de um observador, sem o sentido de alguém sendo o pensador ou interferindo neste instante, mas é sempre neste instante que isso se torna possível. Fora deste momento, você pode reservar um instante para meditar, mas quem estará reservando esse instante? É o “eu”! Então, no momento dessa assim chamada “meditação”, fora deste instante, você está num refúgio psicológico de quietude autoengendrada, autocriada. Na verdade, você está trazendo para si mesmo um formato de auto-hipnose, você está trazendo para si mesmo uma forma de dormir de uma forma consciente. Isso relaxa, isso tranquiliza, mas não é Meditação.
Meditação consiste em trazer para este momento aqui e agora – não importando o que o corpo esteja fazendo, não importando qual seja a atividade intelectual neste momento, não importando o que se mostre neste instante –, trazer para este momento esta ciência de observar o que surge, sem se confundir com isso, sem reagir a isso, sem colocar esse fundo que é o “eu”, o ego, esse “mim”, com suas exigências, com suas escolhas, com o seu “querer” ou “não querer”. Isso é se aproximar da Meditação, e isso só é possível agora, porque é neste instante que a Vida, na sua Totalidade, está se mostrando. Esse é o melhor… não, é o único instante que você tem para assumir a Verdade do seu Ser. Qualquer outro momento é só uma invenção do próprio pensamento, do próprio “eu”, do próprio ego. Então é, na verdade, um grande truque de auto-hipnose do “eu” para manter a sua continuidade e se espiritualizar.
É por isso que nós temos separado a vida dessa forma: vida material de vida espiritual, e queremos fazer um equilíbrio. Isso não procede! A Verdade do seu Ser é agora, e não existe essa coisa de vida espiritual e vida material. Repito: só há Vida, e essa Vida é a Vida Livre do sentido de um “eu” separado, de uma egoidentidade. É isso que eu tenho chamado, Gilson, de “Vida em Real Espiritualidade”. Essa Real Espiritualidade não está separada do viver; é a Vida Divina no viver, sem o sentido de uma identidade presente, sem o sentido de uma egoidentidade. É quando, neste momento, paramos de criar essas separações entre vida mundana e vida divina. Essa vida mundana eu poderia chamar de “vida no ego”, e essa Vida Divina é a Vida livre do ego.
Não tem nada a ver com os aspectos externos de uma vida familiar, de uma vida social, de uma vida profissional. É só uma Única Vida presente, e essa Vida está presente quando há esta Real Meditação, esta ciência deste Ser que Somos aqui e agora, livre do sentido desse “eu”, desse “mim”, dessa pessoa que acreditamos ser. A Meditação revela Isso, a Real Meditação torna Isso claro, aqui e agora.
GC: Mestre, esse assunto é muito interessante, porque é muito forte, muito comum, as pessoas terem uma prática de meditação, e esse conceito – que não é um conceito, mas é um experienciar, como o Mestre fala – dessa Real Meditação a cada instante (na realidade, só existe este instante) é algo inovador, eu diria. E até a gente tem uma pergunta, Mestre, sobre isso, da Sueli Santos. Ela fala bem assim: “Boa noite. Então, meditar é ilusão? Desculpe a pergunta, é que eu estou sendo apresentada a esse caminho há pouco tempo, preciso ouvir mais o Mestre Gualberto”.
Mestre, você já falou bastante sobre, mas pode falar um pouco mais sobre essa diferença da Meditação Real, prática, uma Meditação Real… da diferença dessa prática de uma meditação terapêutica?
MG: A meditação… temos que compreender qual é a finalidade para essa meditação. Se o propósito da meditação é obter um resultado, ela tem uma finalidade, ela se torna uma prática de meditação terapêutica. Então, a meditação não é uma ilusão, a meditação é uma prática de autoajuda terapêutica. Isso traz um bem à saúde enorme! Isso traz saúde ao corpo, traz saúde emocional, traz saúde psicológica – a prática da meditação terapêutica –, mas não é dessa prática que estamos falando aqui. Estamos sinalizando para você a importância da Verdadeira Meditação, a Meditação para o Despertar de sua Natureza Real, para o Despertar da Verdade do seu Ser, para o Despertar de Deus, para essa assim chamada Iluminação Espiritual.
Então, essas expressões: “o Despertar”, “a Iluminação Espiritual”… Eu sempre chamei Isso de Estado Natural, hoje é que tenho colocado mais nesse formato, porque as pessoas procuram com esses nomes. O Estado Natural de Ser-Consciência desperta quando há esse contato com a Real Meditação… com a Real Meditação de uma forma vivencial. Por isso eu chamo isso de Real Meditação na prática; é agora, aqui, neste instante.
O que é conhecido aí fora por meditação – não é disso que tratamos. Inclusive, se as pessoas querem praticar essa técnica, ou essa prática, esse ou aquele sistema, ok, isso é bom para a saúde, mas não é disso que tratamos. Estamos tratando da desidentificação da ilusão de uma identidade, que é o “eu” no viver, aqui e agora, nesta experiencia. Isso é Real Meditação. E o que se chama aí fora como meditação tem só a finalidade de ajuda, e é terapêutica, e tem esse efeito também de aquietar a mente, de silenciar a mente. Tem um efeito de ajuda muito forte, de auto-hipnose, de você se tranquilizar, de você conseguir dormir melhor.
Tudo isso é de grande auxílio, de grande ajuda, mas não é aquilo que estamos tratando aqui. Estamos falando com vocês do fim do sentido de um “eu”, de uma identidade presente no viver. Isso, naturalmente, é o fim do sofrimento. É algo muito, muito superior a qualquer prática, a qualquer técnica e qualquer auxílio de ordem psicofísica. Então, é algo completamente diferente o que estamos tratando aqui com você, quando falamos sobre a Real Meditação, quando trabalhamos aqui essa questão da Verdade desse contato com o seu Ser, nesta visão aqui e agora de sua Natureza Real.
GC: Mestre, e é interessante como realmente hoje eu vejo a completa diferença entre essa prática de uma meditação – como eu tinha, uma prática de muitos anos – de quando essa Meditação Real acontece. E, principalmente, na presença do Mestre, nos encontros intensivos, nesse focar essa atenção no Mestre, daqui a pouco parece que vira uma chave e é algo até difícil de traduzir em palavras, porque não é uma experiência, é um experimentar onde é algo diferente. E isso é muito interessante, como na Presença do Mestre, nesse Darshan, que é esse compartilhar de Presença que o Mestre tem, algo que eu muito busquei, que é um Silêncio, uma Quietude, daqui a pouco acontece em Satsang, nos encontros, e é pura Graça mesmo poder ter essa oportunidade.
MG: A Verdade do seu Ser é pura Consciência. Como pura Consciência, Ela é Amor, Ela é Liberdade, Ela é Paz, Ela é Felicidade. Então, a constatação de sua Natureza Divina, e isso ocorre com muita tranquilidade dentro de encontros chamados Satsang… A palavra “Satsang” é uma palavra indiana para “encontro com a Verdade”. Quando você se depara com um Ser Realizado, há algo presente que está além da mente, que está além de todo o esforço, de toda a procura da sua parte, para esse contato com sua Natureza Divina.
Isso é algo que ocorre muito naturalmente, ocorre de uma forma muito simples, muito direta, sem qualquer querer, sem qualquer vontade, sem qualquer motivação da sua parte. Simplesmente, você está presente e essa Energia de Presença, esse Poder de Presença – na Índia eles chamam de Shakti –, essa Shakti Divina, essa Graça, como nós chamamos, faz um trabalho em seu corpo, em sua mente, nesse ser que somos, e Isso acontece.
O que acontece nesse momento é que você está, simplesmente… alguns chamam isso de “pegando carona” nesse Poder de Presença, que é o seu Estado Natural. Já é o seu Estado Natural, mas Isso em um Ser Realizado é Aquilo que está ativo, presente. Então, esse Poder de Presença, de Consciência, é compartilhado. Então, você está dentro dessa nova condição de Puro Ser, de Pura Presença, e o Estado Natural de Meditação começa a acontecer.
Uma coisa, Gilson, é isso também: nós não temos ideia, mas a Meditação é o nosso Estado Natural. Ser-Consciência já é Você! É que nós vivemos em nosso mundo mental. Nesse mundo mental, aquilo que está prevalecendo é o sentido de uma identidade egoica com todo esse fundo de condicionamento, e esse cérebro, em razão desse movimento condicionado, em razão desse movimento repetitivo, em razão dessa inquietude inerente a esse estado egoico, não o permite ter ciência deste Silêncio, desta Presença, desta Real Consciência.
E quando você está em Satsang, isso ocorre de uma forma muito natural, sem qualquer volição de sua parte, sem qualquer motivação, vontade ou intenção. O próprio fato de estar presente… nele, ali, acontece um processo muito natural de ressonância, de comunhão, de comunicação ou compartilhar de Presença, o nome que queiramos dar para isso! A verdade é que o seu Ser se reconhece nesse Silêncio, nesse Poder de Presença, e é Isso que acontece dentro de Satsang.
Então, a coisa mais importante não é a fala, não é o ensino, mas é o Poder dessa Graça, é o Poder dessa Presença, que é compartilhada em um ambiente sagrado chamado Satsang. É isso que temos dentro desses encontros. A palavra “Satsang” significa… “Sat”, “Ser”, e “sang” vem de “sangha”, vem de “encontro”, vem de “reunião”. Então, é um encontro, uma reunião com o “Sat”, com o Ser, um momento com a Graça, um momento com Deus, um momento com o seu Natural Estado, que é Meditação. É isso que nós temos presente em Satsang. Essa é a singularidade destes encontros. Isso, de uma forma on-line, ocorre, mas muito mais fortemente de uma forma presencial. É isso que acontece.
GC: Mestre, e a gente já vai batendo o nosso tempo aqui. Gratidão, gratidão, por mais este encontro, por mais este videocast. Quem está assistindo aos vídeos, deixe o “like”, deixe o comentário, coloque as perguntas. Aqui no primeiro comentário, fixado, vai estar o link do WhatsApp do grupo de informações sobre os encontros intensivos, que são esses Satsangs, como o Mestre falou. E quem quer se dar essa oportunidade desse “experimentar”, de poder estar na Presença do Mestre e ganhar, receber, esse Estado de Real Meditação, fica o convite para participar dos encontros. Como o Mestre falou, encontros on-line e, também, de forma mais intensiva, presenciais no Ashram em Gravatá, Pernambuco.