Muito bem! Uma das coisas que nós estamos vendo aqui juntos com você é que, por mais que estejamos tentando organizar, programar, regularizar as nossas vidas externamente para termos sucesso, para termos realização, para sermos bem sucedidos, toda essa ação externa que nós programamos já, que nós organizamos para ter, notem que sempre estamos internamente, nessas atividades internas, sobrepujando essas ações, esses planos, esses projetos.
O que estamos dizendo aqui, em outras palavras, é que por mais que organizemos nossas vidas externamente, enquanto houver internamente esse modelo de atividade, que é a atividade do “eu”, do ego, a verdade dessas realizações, desses objetivos que nós temos na vida, podemos até ter alguma coisa sendo realizada, mas nada disso irá nos conferir Real Felicidade, Real Amor, Real Paz em nossas vidas. Porque sempre nossas atividades internas, ou seja, toda essa atividade de pensamento, sentimento, emoção e modo de perceber a vida, irá sobrepujar nossos alvos, nossos objetivos, nossos propósitos externos.
Aqui nós estamos lhe convidando para uma vida inteligente. Uma vida inteligente é uma vida livre desse sentido do “eu”, do ego. As pessoas têm alguns objetivos na vida como: “Como ser feliz?”.
Propósitos na vida, propósitos de como realizar a felicidade, por exemplo. Tudo com o objetivo de realizarem o sucesso. “Como alcançar o sucesso?”, “como vencer na vida?”. São alvos, são propósitos que as pessoas se determinam a realizar, a conseguir, a obter. Mas elas não compreendem que internamente, psicologicamente, elas continuarão sendo as mesmas pessoas. E aquilo que nós chamamos de sucesso, ou vencer na vida, não representa Real Felicidade, Real Amor, Real Paz.
Então, as pessoas são bem sucedidas. Elas têm sucesso e elas têm realização na vida, mas internamente elas continuam infelizes, com os diversos problemas internos. Essa é a condição do ser humano. O ser humano é, nesta consciência comum a todos, nesta consciência da humanidade que é a consciência de todos, ele é basicamente infeliz. Ele pode ter conforto, ele pode ter poder, ele pode ter fama, notoriedade, ele pode ter prestígio, aceitação pública, ele pode aparentar sucesso e realização e, no entanto, internamente continuar sendo quem ele sempre foi: apenas uma pessoa carregada de medo, de ambição, de inveja. Carregando esse peso de ansiedade, de depressão.
Então, há essa insatisfação, há esta incompletude. Este quadro de infelicidade psicológica é algo que está presente, apesar de todo o conforto, de toda assim chamada “segurança” física ou aparente segurança, apesar de toda essa assim chamada “estabilidade”, internamente podemos continuar sendo as mesmas pessoas. Então qual é a Verdade sobre quem nós somos? Qual é a Verdade sobre a Consciência? Sem uma clara compreensão da Verdade sobre quem nós somos internamente, psicologicamente, nenhuma realização externa lhe fará feliz, lhe dará Amor, lhe dará Paz, lhe dará Real Felicidade.
Aqui estamos trabalhando com você o fim para essa ideia de alguém presente para alcançar, para obter, para realizar. Porque todo esse movimento desse alguém é um ilusório movimento, que quanto mais se move, maior é a insegurança, a ansiedade, o medo. É sempre esse sentido do “eu” presente a não compreensão do movimento da consciência, de como nós funcionamos. Internamente, psicologicamente, nós estamos programados para ser a pessoa que somos, e aquilo que somos psicologicamente sempre sobrepuja toda e qualquer condição externa em nossas vidas.
Então toda a realização externa que tenhamos, que consigamos realizar, obter, conquistar, fica como que banhada por essa condição psicológica, ainda de pesar, ainda de conflito, ainda de sofrimento, ainda de insegurança e medo. A não compreensão da Verdade da Consciência – e o que é essa Consciência? Acreditamos que nós temos uma consciência individual, esta consciência da individualidade, esta consciência do “eu”, da pessoa. Esta consciência é a consciência humana, e todo o treinamento da humanidade está presente nesta assim chamada consciência “humana” em nós.
Se nós fomos criados, se nós nascemos numa cultura, o nosso condicionamento, a nossa programação, o nosso modo de pensar e sentir, todo ele deriva, vem, desta cultura. Se nós nascemos numa cultura cristã, judaico-cristã, o nosso modo de pensar e sentir e se comportar é dessa forma. Se nascemos numa cultura com outros princípios religiosos ou filosóficos, o nosso modo de pensar e sentir é outro. Então, em países comunistas, ou em países onde a religião é outra, o nosso fundo de condicionamento também é outro. Nós, como seres humanos, psicologicamente, emocionalmente, intelectualmente, culturalmente, religiosamente, estamos condicionados e nos comportamos com base nesse condicionamento.
Essa é a consciência humana, essa é a consciência em cada um de nós. Ela não é a consciência individual, então isso não é uma consciência individual. Então, isso não é uma consciência individual, isso é a consciência humana, é a consciência de toda a humanidade. Então, nós funcionamos como todas as pessoas à nossa volta: carregamos o medo, a ansiedade, a inveja, carregamos a ambição, o ciúme, o peso da insegurança, a dor da solidão, a busca pelo amor, pela paz, pela felicidade. Então, a nossa condição psicológica, interna, a condição dessa consciência humana, que é essa consciência desta mente, que é a consciência do “eu”, vive desta forma. Não compreendemos a Verdade sobre quem nós somos, porque nós não compreendemos a Verdade sobre esta Consciência.
Aqui estamos lhe comunicando algo a respeito da Verdade de sua Real Natureza, de sua Real Essência Divina, que é a Natureza de Deus. Esta Natureza Divina é Ser, Real Ser, é Real Consciência e é, por natureza, Felicidade, Completude, Amor, Paz. Mas isso é algo que não está dentro desta consciência, assim chamada “consciência humana”, que é o resultado da cultura, da história da humanidade. Carregamos dentro de cada um de nós esse senso de identidade presente, dentro dessa ilusão de vontade, querer, poder, controle. Falamos de uma ação livre, falamos muito de um pensamento livre, de um sentimento livre, desta capacidade pessoal e individual de alcançar, de realizar. Tudo isso é algo ilusório.
Carregamos esse sentido de alguém presente, o que não é real. Tudo o que temos é esse movimento da consciência e esse formato programado de pensar e sentir. Nós não gostamos de ouvir isso, mas a verdade é que nós pensamos como todos pensam, nós sentimos o que todos sentem e nós vivemos como todos estão vivendo. São comuns a todos esses quadros internos de conflito e contradições que nós conhecemos em nós mesmos: a violência, desejo, o sofrimento. Isso, por exemplo, é algo comum a todos nós. Todos nós sabemos o que é viver uma vida ainda presa a esse padrão, presa dentro desse modelo de existência.
Então, há uma compreensão Real sobre esta consciência. A forma de nos aproximarmos, investigarmos esse modelo de consciência que é a consciência do “eu”, do ego, que é a consciência humana, é através do Autoconhecimento. Aprender a olhar, a observar esse movimento dentro de cada um de nós. Quando nos tornamos cientes desse movimento, podemos ir além dele. Então, se torna possível a compreensão da Verdade deste Ser, desta Consciência e desta Felicidade que somos, que é a nossa Natureza Verdadeira.
É quando existe agora ordem nessas atividades internas. Então, se há ordem nessas atividades internas desse pensar, sentir, é possível que essa vida externa seja vista de uma outra forma. Então, termina essa ilusão de movimento externo da vida e movimento interno dentro de cada um de nós. É quando esta Presença de Ser – Consciência – Felicidade abarca essa totalidade da vida. É quando esse sentido desta “minha particular vida”, deste “meu particular ‘eu’ ”, destas “minhas particulares coisas” se desfaz, isso tudo desaparece, em razão de uma aproximação da Verdade sobre quem é você, aqui e agora.
Então, há um esvaziamento de todo esse conteúdo, que é o conteúdo desta assim chamada “consciência”, que é o resultado desta programação de cultura, de sociedade, de mundo, onde fomos criados. É o fim para esta consciência que eu tenho chamado de consciência egoica, que é a consciência desse “eu”. Esta mente que faz parte desse modelo de consciência desaparece. Esta mente inquieta, esta mente tagarela, essa mente desordenada, esta mente confusa, esta mente presa a esse modelo de inquietude, se dissolve, desaparece. Ela termina.
A Verdade do seu Ser se mostra aqui e agora. Uma aproximação da Verdade Divina é uma aproximação desse estudo de nós mesmos. Olhar esse movimento da mente, olhar esse movimento desta consciência, tomar ciência disso. Então algo real surge, que está fora desta condição, fora deste padrão, fora deste modelo. É a Realidade deste Ser, é a Realidade de Deus.
Esse é o nosso assunto aqui com você, dentro deste canal. Então, a aproximação disso é algo que se torna possível quando você descobre a arte de observar o próprio movimento da mente, o próprio movimento dessa consciência. Nesse esvaziamento algo novo surge, algo inteiramente desconhecido está presente. Esta é a Realidade Divina, é a Realidade de Deus.
Nós estamos trabalhando isso aqui com você, neste canal e também em encontros on-line nos finais de semana. Quero lhe convidar a conhecer esses encontros, a participar desses encontros conosco. Nos finais de semana nós temos encontros on-line. Você encontra aqui na descrição do vídeo o nosso link do WhatsApp para participar desses encontros. Além disso, temos encontros presenciais e também retiros. Então, fica aqui o convite para você. Se isso é algo que faz sentido para você, aproveita e deixa aí o seu “like”, já se inscreve no canal e deixa no comentário: “Sim, faz sentido.” Ok? E a gente se vê. Valeu pelo encontro e até a próxima.