Aqui, a nossa aproximação dentro desses encontros é mostrar a Verdade sobre quem é Você. A possibilidade dessa Vida Nova, a Revelação da Verdade sobre Você, o coloca além desse sentido da ilusão que você demonstra ser, que você parece ser, que você acredita ser sobre você e, naturalmente, como o mundo também se relaciona com você. Nós temos uma ilusão e, com base na ilusão, estão assentadas as nossas vidas. É a ilusão sobre quem somos, como nos vemos e como acreditamos que o mundo nos vê.
Aqui no canal, eu estou trabalhando com você a Verdade da Revelação do seu Ser Real, dessa Verdade Divina que Você é, que é a Verdade de Deus. Aqui está uma visão radicalmente diferente de tudo o que você conhece sobre quem é você, sobre quem é o outro, sobre o que é a vida, sobre quem é Deus, e tudo isso é algo realizável nesta vida, nesta existência. Isso é o Despertar da Sabedoria, o Despertar do seu Ser. Não é possível essa Sabedoria, não é possível esse Despertar do seu Ser, sem uma visão direta, real, sobre quem é Você. E ninguém pode lhe dar isso, é algo que você descobre, é algo que você constata. Esse Florescer da Sabedoria é o Florescer, em você, da Inteligência.
A Sabedoria não é algo que está no tempo, não é algo que se adquire estudando, lendo livros, ouvindo palestras. A Sabedoria é o Despertar da Presença dessa Inteligência, algo que é inato, que já está aí. O resultado disso é o fim de toda a desordem psicológica, de toda a insanidade psicológica. Assim sendo, Isso é o fim de toda a confusão e sofrimento interno que o pensamento tem produzido. Esses estados internos conflituosos e profundamente egocêntricos, presentes em cada um de nós, se desfazem quando a Verdade do seu Ser floresce, que é a Verdade da Sabedoria, dessa Inteligência, dessa Presença Divina – alguns chamam Isso de “o Despertar da Consciência”. Esse é o nosso assunto aqui dentro do canal.
O Despertar do seu Ser é o Despertar da Real Felicidade, e quando eu uso aqui a expressão “Felicidade”, sua mente não alcança, porque o que a nossa mente tem como parâmetros são experiências que se baseiam dentro do próprio tempo, dentro da própria história de tudo aquilo que vivemos, experienciamos, experimentamos e sentimos na vida, em nossas relações com o outro e com o mundo, e tudo isso, por mais excelente que tenha sido, por mais maravilhoso que tenha sido, foi uma experiência que se foi, já está no passado e dentro de uma limitação ainda de um experimentador que viveu aquela experiência, que é o “eu” – essa pessoa que você acredita ser. Então, por mais excelente, por mais maravilhosa que tenha sido aquela experiência, ela ainda foi uma experiência pessoal dessa “pessoa” como você se vê, como você acredita ser. E aqui, quando falamos com você sobre essa Felicidade, sobre essa Realidade Divina, estamos falando de Algo fora do “eu”, fora do ego, fora dessa “pessoa” como você se vê, como você acredita ser. Estamos falando da Realidade Divina que é você quando esse “mim”, esse “eu”, esse “você” – que é uma imagem, uma crença, um conceito sobre você –, não está mais. Isso é possível quando você realiza sua Natureza Divina.
Se você está aqui dentro desse canal, é porque há dentro de você uma procura ou uma busca por algo além desse conjunto de coisas, prazeres e dores, realizações e fracassos que têm se constituído a nossa vida comum, a nossa vida ordinária. Há dentro de você algo que o impulsiona a procurar ou a buscar alguma coisa fora dessa, assim conhecida, “vida”. Para alguns, a vida não tem sido tão complicada, mas para outros tem sido muito complicada. Talvez, para você, a vida não seja tão dura, tão dolorosa, tão difícil, mas mesmo assim, internamente, todo o ser humano carrega dentro de si um vazio existencial, uma dor existencial. Na verdade, é a procura por algo para preencher esse vazio que tem nos impulsionado nessas realizações externas, nessa procura de preenchimento em coisas materiais, em realizações profissionais, em relacionamentos com pessoas, em conquistas materiais. Nada preenche esse vazio. Apenas uma Realidade representa o fim para esse vazio existencial, para essa dor existencial, e essa Realidade é a Realidade do seu próprio Ser. Esse vazio, essa dor, está presente em razão da ilusão de uma identidade que se afirma como sendo você dentro da experiência da vida. Essa identidade é o ego. O ego é essa identidade presente assumindo um lugar de equívoco, de erro, de confusão, que está assumindo um lugar que não é dele. Quando você usa as expressões “minha história”, “meu mundo”, “meus negócios”, “minha vida”, “minha dor”, “meu amor”, “minha alegria”, “minha tristeza”, quando você usa expressões desse tipo e emprega o pronome “eu”, você está se referindo a si mesma(o) como sendo uma entidade presente agora, aqui, nesse espaço e nesse tempo. Tanto esse espaço quanto esse tempo, assim como a ideia desse “eu”, fazem parte de uma imaginação criada pelo pensamento. Não há tal coisa como esse espaço, como esse tempo, como esse “eu”, só há essa Vida acontecendo, não tem “alguém” presente nela. É apenas a Vida se mostrando como ela É.
Quando nós nos confundimos com o pensamento – e fazemos isso porque o próprio pensamento se separa, cria essa identidade que é o “eu”, que está dentro desse tempo, que é o próprio tempo criado pelo pensamento, que é o tempo psicológico, como eu tenho chamado –, vivendo dentro desse espaço cercado de pessoas, lugares, coisas, vivendo sentimentos, emoções e sensações, isso é o próprio pensamento criando essa identidade, que é o “eu”, para viver essas experiências e se sustentar, mantendo sua continuidade dentro dessas experiências que estão nos causando essa ilusão. Então nós estamos vivendo numa condição de sonho, o sonho de uma identidade presente, esse “eu” com “minhas coisas”; algumas coisas boas e algumas coisas ruins, algumas coisas são agradáveis e outras são desagradáveis para esse “eu”, e nisso consiste a vida de uma identidade completamente ilusória, que é a identidade que “eu acredito ser” – “eu mesmo”, “eu mesma”.
Aqui estamos investigando a natureza ilusória do “eu” e, portanto, o fim para esse ego, para essa falsa identidade, para o reconhecimento e a constatação de que a Natureza da Realidade é a Natureza de Deus. Então quando floresce a Inteligência em razão dessa constatação, desse estudo de nós mesmos, numa aproximação daquilo que eu tenho denominado o Verdadeiro Autoconhecimento – nós temos uma playlist aqui no canal explorando esse assunto –, essa aproximação do Autoconhecimento lhe aproxima da Sabedoria. Sem Autoconhecimento não há esta Presença da Sabedoria, então não há essa Inteligência. Essa Inteligência, como coloquei agora há pouco, não é Algo que está no tempo, nem esta Sabedoria é Algo que faz parte desse, assim chamado, “tempo”, como nós o conhecemos. É Algo que está fora da mente e, portanto, fora de tudo aquilo que é conhecimento do pensamento. Assim sendo, é Algo fora do “eu”, fora do ego. A Realidade Divina está presente nesse Despertar da Consciência, nessa Iluminação Espiritual, nessa vivência direta da Realidade do seu Ser. Então, Acordar nessa vida é deixar essa condição de sonho e sono no qual essa egoidentidade está vivendo sua limitação autoimposta. O pensamento é a causa de tudo isso; é o pensamento não visto, não compreendido, não eliminado que é a causa de tudo isso.
Aqui eu estou tratando com você da eliminação do pensamento – aqui eu me refiro ao pensamento que eu tenho chamado de pensamento psicológico. Nós precisamos do pensamento para chegar em casa, precisamos do conhecimento para trabalharmos numa profissão, isso é pensamento. Precisamos da memória para lembrarmos do nosso endereço, de uma atividade profissional, até para lembrarmos do nosso nome precisamos da memória, isso é pensamento. Então no nível objetivo, prático, não sentimental, não emocional, precisamos do pensamento – do pensamento que lida com as experiências desse sonho de mundo, como eu tenho chamado. Mas nós não precisamos do pensamento psicológico. Esse pensamento psicológico tem criado em nós um sonho de existência separada. Não é esse simples sonho de mundo, é uma ilusória identidade dentro desse sonho de mundo, e isso está presente em razão desse pensamento psicológico. O pensamento psicológico é, por exemplo, esse que você tem sobre quem você é, sobre quem é a sua esposa, sobre quem são seus filhos, sobre quem é o seu patrão, sobre quem é o seu amigo, sobre quem é seu inimigo. Toda a ideia que você faz sobre o outro é uma imagem que você tem dentro de você, a partir dessa autoimagem, que é a imagem que você tem sobre quem você é, essa é a condição do pensamento psicológico. Esse é só um exemplo da condição de pensamento psicológico em nós, daquilo que tem produzido diversas formas de desordem, confusão, sofrimento, diversas formas de comportamentos e ações neuróticas, desorientadas, perturbadas.
A condição psicológica do ser humano, nessa condição desse “eu”, desse ego, nesse sonho de existência separada, na ilusão desse sonho, desse sono de existir como entidade dentro dessa experiência de sonho de mundo, é um estado de profunda insanidade, de profunda confusão, de profundo sofrimento, de profunda desordem. A Realização do seu Ser é o fim para tudo isso. É a constatação da Realidade Divina, é a constatação da Realidade de que só há Deus, e essa Realidade que é Deus é a Realidade do seu Ser.
Então o nosso encontro é um convite para uma vida livre do ego, livre do eu, uma vida totalmente diferente de tudo aquilo que a mente egoica, como eu tenho chamado – dessa consciência egoica, que é sinônimo de mente egoica –, tem vivido. Nossa consciência comum é essa consciência mental, essa consciência egoica, é a ilusão dessa consciência do “eu”, desse sentido de separação. Uma vida livre dessa consciência do “eu”, dessa consciência egoica, é uma vida livre do ego. Isso é uma nova maneira de sentir, de pensar, de fazer, de se relacionar nesse sonho de mundo, onde há Amor, Verdade, Beleza, Graça, onde há Inteligência, onde há Sabedoria, onde Aquilo que está presente é a Realidade da Não Separação. A Não Dualidade significa que não há esse “eu e o outro”, “eu e Deus”, “eu e a vida”, “eu o mundo”. Tudo que está presente é a Não Dualidade. A Não Dualidade é Advaita, isso é direto dos Vedas, da Vedanta.
Aqui o assunto com você é lhe mostrando que é possível uma vida nesse Natural Estado de Pura Consciência e não mais essa antiga e velha consciência egoica, nesse Natural Estado de Advaita, como está na Vedanta, na Advaita Vedanta. A ciência da Realidade de que Deus é a única Verdade presente é Inteligência; isso é Sabedoria, isso é o florescer do Amor, isso é a Realização de Deus. Há diversos nomes para isso, mas o fato é que, diante da Verdade, não há mais confusão, não há mais miséria, não há mais ilusão, porque não há mais esse sentido de um “eu” presente nesse fazer, nesse pensar, nesse se mover no mundo. Portanto, o nosso trabalho aqui consiste em descobrir o que é uma vida livre do “eu”, do ego, uma vida em um Natural Estado de Meditação. A Meditação de uma forma Real – eu tenho chamado de Real Meditação –, quando é trabalhada nessa aproximação da Verdade do Autoconhecimento, chega um momento em que esse Natural Estado se assenta como pura Meditação. A Meditação é a visão do Mistério, do Desconhecido, d’Aquilo que é inominável, indescritível; é a Vida de uma forma nova, Algo ímpar, indescritível, Aquilo que você nasceu para ser.
Portanto, dentro desse canal nós estamos trabalhando com você a Realidade do seu Ser, a constatação de Deus, o fim para toda a forma de infelicidade psicológica. Não há espaço n’Aquilo que é Você como pura Consciência para a ansiedade, a depressão, a angústia, a dor da solidão, o vazio existencial, a confusão nas relações. Como Presença Divina fora do ego, sua presença no mundo é Amor. Não há mais confusão com o outro, não há mais confusão consigo mesmo. Um cérebro novo. O silêncio desse Natural Estado de Meditação é aquilo que banha por completo todas as células cerebrais, então é um cérebro vivo, livre de contradição, de conflito, de aflição. Onde há Presença, há Inteligência e Isso é Amor.
Esse é o assunto aqui dentro do canal. Eu sempre termino os encontros aqui com você lhe fazendo uma pergunta: isso faz sentido? E quando você responde: “Sim, faz sentido”, você já está deixando um comentário. E para você que está aqui pela primeira vez, eu quero lhe convidar: se isso realmente faz sentido, deixe o seu like, se inscreva no canal e deixe o comentário: “Sim, faz sentido”. Pronto! Ok?
E eu quero lhe convidar também: nós temos encontros online, encontros presenciais e retiros, onde estamos trabalhando isso com aqueles que se aproximam. Então seja bem-vindo a esse momento, ao momento do seu Despertar aqui. Ok?