Gilson – Olá, pessoal! Estamos aqui para mais um videocast, mais uma oportunidade que o Mestre Gualberto nos dá para nos ajudar nessa compreensão do que é essa Verdade que liberta, do que é esse Estado Natural, essa Iluminação Espiritual.
Para quem não conhece o Marcos Gualberto eu vou falar brevemente como eu o conheci – inclusive, nós estamos vindo de uma série de vídeos e tem a playlist com os outros encontros, quem tiver interesse pode ver a playlist.
Como eu conheci o Marcos Gualberto? Eu venho em uma busca espiritual há muitos anos – mais de dez anos –, nos últimos anos focado nesses estudos do Joel Goldsmith, até meados do ano passado, onde algo interno muito forte fez eu me afastar do canal aqui do Youtube, me afastar dos grupos de estudo. Não entendia no momento o porquê, mas logo, no decorrer das semanas, descobri o motivo disso, porque fui presenteado pela Graça com um vídeo do Mestre Gualberto – apareceu no meu Youtube – e eu assisti ao vídeo, assisti a outro e algo, que está além das palavras, me chamou atenção e fui entender, ver vários vídeos, [conhecer] quem era Marcos Gualberto, e vi que se tratava de um brasileiro que, pela Graça de seu Mestre Ramana [Maharshi], “atingiu” essa Realização Espiritual, esse Despertar da Consciência, essa Iluminação Espiritual.
Inclusive, o nome do canal do Mestre é “Mestre Gualberto” e só com o nome do canal eu já fiquei desconfiado, porque esse ego aqui se depara com o nome “Mestre” e já fica assim – inclusive, teve um videocast onde a gente falou sobre isso, não é Mestre, sobre esse título que acabaram te dando. Mas, continuando, daí eu vi que existiam encontros presenciais e online intensivos de final de semana e, como algo me chamou muita atenção no olhar do Mestre, eu participei.
E, durante um encontro, eu pude “perceber” o que está além das palavras, além dos pensamentos, porque em Satsang – que é esse encontro intensivo –, focado no olhar do Mestre, algo aconteceu no sentido de uma meditação espontânea, de uma Meditação Real, num silêncio, em uma quietude, que é pura Graça.
A partir de então, eu venho participando de todos os encontros e tem sido uma verdadeira Graça. É uma Graça estar contigo, Marcos, estar contigo Mestre e, ainda mais, com essas oportunidades que você dá para mim, e para o pessoal que acompanha o canal, com esses videocasts. Então, gratidão!
Vamos para o videocast de hoje. Eu quero ler um trecho do livro “O Caminho Infinito” – o principal livro do Joel Goldsmith –, no Capítulo Dez “Sabedoria do Caminho Infinito”. Eu vou ler duas ou três frases e pedir para o Mestre fazer alguns comentários. O Joel fala: “Perceber que estamos agindo em sonho é o começo do Despertar.” Em uma outra frase: “Sempre que houver um sentido de necessidade de Deus, estaremos agindo em sonho.”
Mestre, lidas essas duas frases eu gostaria que você respondesse para nós como sair desse sonho da vida humana e acordar para a Realidade do nosso Ser?
Mestre – Ok!. Notem que ele diz duas coisas aí. Ele diz que perceber que você está agindo em sonho é algo que lhe possibilita Despertar, é quando você realmente se aproxima da possibilidade de Despertar – perceber que está agindo em sonho.
A outra coisa que ele diz é que enquanto houver algum tipo de necessidade, ou de procura de alguma coisa, aquilo que está presente ainda é parte dessa ilusão. Na verdade, é parte, ainda, dentro dessa ilusão, da própria ilusão do sonho. São duas coisas que ele coloca que parecem diferentes, mas, na realidade, ele está dizendo a mesma coisa.
O que ocorre é que essa ideia de “alguém” presente se movendo no mundo, tendo o mundo como algo separado de si próprio e essa ideia de “alguém” no mundo tendo ainda necessidades é porque está se vendo, ainda, nessa ilusão. Na ilusão de estar separado de Deus, precisando, ainda, de alguma coisa, alcançar alguma coisa, realizar alguma coisa.
O que ele coloca é muito básico, é o sentido de um “eu” presente em nós. É ele que vê toda a experiência de vida – esse “eu” em nós –, ele que vê a experiência de vida como algo separada de si próprio, então existe uma visão equivocada da experiência de mundo, que não passa realmente de um sonho. Enquanto houver essa identificação com esse sonho, enquanto você não perceber que tudo isso não passa de um sonho, a chance de Despertar é bem pequena.
Outro ponto aqui é a necessidade de alguma coisa, a busca de alguma coisa, a precisão de alguma coisa. Isso denota “alguém” presente que se vê separado da Realidade Única, que é a Realidade de Deus. Assim, o Despertar é tomar ciência de que só há uma Realidade presente e essa Realidade não está sonhando, Ela não é o sonhador dessa experiência corpo, mente e mundo; e essa Realidade presente não tem qualquer necessidade, Ela não tem qualquer desejo, qualquer futuro, algo para alcançar no futuro ou algo do qual se livrar, que é pesado, agora, em razão do passado. Assim, o sentido de um “eu” presente, Gilson, em nós é que cria essa situação de separação entre Aquilo que é Você e a Vida, o outro, o mundo e Deus.
Acordar é Despertar. Em meio a esse sonho, perceber que o sonhador não é real, e se o sonhador não é real, o sonho perde o valor, perde a importância, perde a dramaticidade, perde o susto, perde o lado pavoroso, complicado, difícil, sofrido.
A vida humana, a vida do ser humano, dentro desse contexto de ideia “eu e o mundo” é uma vida em sofrimento. O ser humano vive em sofrimento e esse sofrimento está presente em razão desse sentido de “alguém” que olha para a vida e vê a vida separada de si mesmo, a vida tendo algo para ser alcançada ou algo que esteja negando a ele. Então há em todos nós, no ser humano, uma dor presente, um vazio existencial, um sentido de separação entre nós, entre você e a vida, entre você e Deus, e o que quer que você faça – ou esteja fazendo ou pretenda vir a fazer no futuro – não irá apaziguar essa dor, não irá colocar fim a essa dor, porque é a dor da separação.
A Verdade do seu Ser é a Verdade de Deus. Enquanto essa Verdade de Deus não for reconhecida – Ela é reconhecida quando a ilusão do sonhador desaparece, é quando o sonho é só um sonho e é visto como um sonho –, enquanto isso não acontece, o sofrimento persiste, continua. Se isso não ocorre, fica sempre a falta de alguma coisa, a necessidade de alguma coisa e é a ilusão de uma identidade, que é o “eu”, o ego, que vive, basicamente, no tempo, num tempo criado pelo próprio pensamento, que está sempre dizendo a você que “hoje não está bom, mas amanhã será melhor”, “ontem foi ruim”, “hoje não está bom, mas, amanhã será melhor”.
Então a nossa linguagem e a nossa visão de vida – toda enquadrada nesse modelo de identidade egoica, que é esse “eu” vivendo nesse tempo psicológico – está criando esse mundo de sonho e esse mundo de desejos. Precisa realizar coisas que ainda não realizou e precisa estar se movendo nessa condição dormindo – um literal “sono e sonho”, essa é a condição do ser humano. Então Despertar é assumir a Verdade do seu Ser que é a Realidade de Deus. Tudo continua aí, mas não há mais esse elemento que é o “eu”, não há mais esse sonhador dessa experiência onírica de sonho. É a Vida como Ela É, como Ela se mostra, sem o sentido de “alguém” se separando e, portanto, tendo problemas, vivendo dilemas, conflitos, sofrimentos diversos em razão desse sonho. Porque a gente chama de sonho, mas, na realidade, a vida nesse sentido do ego – nesse modelo de atividade egoica, sempre centrado em nós mesmos e nos ocupando com diversos problemas que nós acreditamos existir – isso não é bem um sonho, é um modelo de pesadelo, de vida egoica, vida separada de Deus. É isso Gilson.
Gilson – Mestre, eu lembrei que em um Satsang intensivo você trouxe a pergunta para nós se alguma vez a gente sonhou mesmo um sonho onde a gente sabia que estava sonhando e eu me lembrei de um sonho onde eu sabia que estava sonhando e o sonho virou uma brincadeira e, inclusive, no sonho estavam me perseguindo, só que eu sabia que estava sonhando, então eu fiquei brincando e eles me perseguindo, eu fugindo, e depois eu acordei desse sonho. E na vida do Mestre este sonho é a Realidade, é essa brincadeira. Inclusive, o Mestre já falou sobre isso, essa Lila, que é essa brincadeira Divina, não há medo, não há do que fugir, é esse Estado de Graça.
Mestre – Na Índia, eles têm um nome para esse Natural Estado – eu chamo isso de Natural Estado, o pessoal chama de Estado Desperto ou Iluminado, eu chamo de Natural Estado –, esse Estado Natural eles chamam de Turiya, é o quarto Estado possível ao ser humano. O ser humano vive no estado de vigília – tem sua experiência de vigília – tem o sonho à noite – onde a mente se solta e aquele mundo está lá, aquele “eu” está lá, aquela pessoa, que é você, está lá – e tem um sono profundo. Nós conhecemos esses três estados. Aquele que realizou seu Ser conhece um quarto estado, que é o estado de Turiya – é o quarto estado possível ao homem. Nesse estado de Turiya a vida é simples, é natural, ela é aquilo que ela é, sem o sentido de um “eu” presente, tudo aparece como um grande sonho e, na realidade, não um pesadelo, mas, na verdade, o que aqueles que Realizaram percebem que estamos em um grande jogo, em um grande jogo, onde coisas boas e ruins acontecem, mas para quem? Se não há mais o sentido de alguém presente para se confundir com aquela experiência, então, se o sentido do “eu” não está, estamos apenas em um jogo e esse é um jogo de Deus.
É difícil a mente compreender que o positivo e o negativo fazem parte desse jogo, que o ganhar e o perder fazem parte desse jogo, que o nascer e o morrer fazem parte desse jogo, que a velhice, a doença e a morte fazem parte do jogo. Por que? Porque tudo que está no tempo, começa no tempo e termina no tempo e é inevitável que seja assim, nada que está aqui, agora, estará para sempre. Tudo o que está aqui, agora, está no movimento de decadência, aparece em um determinado momento e irá desaparecer em um outro.
A Verdade da Existência é que tudo muda, tudo está em um processo de subida e descida, de aparição e desaparição e isso tudo faz parte do jogo. No ego, não aceitamos que a Vida nos traga coisas e depois leve, só que a verdade é que é assim que acontece e não há como evitar isso.
No ego, você acredita que você conseguiu e se você conseguiu, você pode sustentar e segurar, o que é uma ilusão. Não foi você que conseguiu, foi a Vida que se mostrou assim para esse “você”. Só que esse ”você” é só uma crença que você tem sobre quem você é e sobre o que é a vida é, sobre o que o outro é e sobre quem Deus é. E a Existência não considera você como sendo tão real quanto você acredita, então Ela traz coisas e Ela tira coisas. Na realidade, Ela não tem qualquer ideia de estar tirando ou trazendo, é um jogo. Mas, no ego, nós temos essa coisa louca de possuir, então nós dizemos: “meu”, “minha”, “consegui”, “alcancei”, “minha liberdade”. Não existe nada disso. Isso é fantasia, é uma ilusão.
A respiração acontece, o coração bate, pela manhã o corpo acorda, não é você que acorda, é o corpo que acorda. Não é você que está vivendo, é a Vida que está vivendo esse corpo. Só tem a Vida, só tem esse movimento misterioso, que é o jogo Divino, que é a Lila de Deus. Não se ver assim, e se ver como uma “entidade” presente nessa experiência no controle, é estar sonhando; e, se você está sonhando e dando identidade a esse “mim” dentro dessa experiência de identificação com o sonho, você sofre, porque você tem momentos de prazer que quer segurar e a vida tira, ou a vida mostra que não tem “você” para segurar, sustentar nada.
Nessa situação Gilson, o ser humano vive em um sonho que é um pesadelo, então ele vive nesses três estados: vigília, sonho e sono profundo. O Sábio, aquele que está Realizado, vivendo em sua Natureza Real, sem o sentido de um “eu” presente, está desfrutando desta União Consciente com Deus. Na realidade, Deus cônscio de Si mesmo nesse mecanismo, nesse corpo-mente, chamado Gilson, Maria, Marlene, Magda. Então é a Realidade de Deus, só tem Ela fazendo tudo.
Estar neste Natural Estado é viver livre de sofrimento, porque a vida é acolhida sem o sentido de “alguém” para fazer qualquer coisa, inclusive, nem se trata de acolher, não há quem possa não acolher o que É. Quando o sentido do “eu” não está, os conflitos desaparecem, o sofrimento desaparece, o medo desaparece, a ilusão desaparece. Essa é a Verdade do seu Ser, é a Verdade de Deus. Tudo bem?
Gilson – Mestre, é engraçado como o ego é uma arrogância gigantesca. Esse “eu” que “faz”, que “tem”, que “isso é meu”, que “isso não é meu”, que “realiza” ou que “não realiza”…
Mestre – É por isso que eu fico rindo, Gilson. O pessoal, às vezes, tem gente que diz assim: “Mas ele fala rindo”. Não dá para falar chorando, porque é muito cômico, é engraçado o comportamento confuso, desorientado – para não dizer neurótico –, do pensamento dentro da gente, está sempre criando historinhas que não procedem.
Gilson – É um verdadeiro pesadelo, é um verdadeiro pesadelo. Mestre, é uma Graça, por essa Graça, ter encontrado o Mestre, porque é o final dessa busca por algo “fora” ou por “vir a ser”. Mas há esse trabalho, esse trabalho de estar consciente, vendo o quanto o pensamento idealiza um sonho, o quanto o pensamento nomeia, condena, critica, julga, “isso é meu”, “isso não é meu”, e ver toda essa atividade maluca da mente é uma Graça.
Mestre – Inclusive, é esse pensamento que assume uma identidade presente, agora, aqui, na experiência, sempre, quando diz: “meu”, “eu”, “aquilo”, “gosto”, “não gosto”. O sentido de um “eu” presente está sempre sinalizando o que ele acredita estar vendo, sentindo e sendo agora. É o sentido de um “eu” presente e esse sentido de um “eu” é só o pensamento que diz: “aquilo não é meu”, “isso é meu”, “eu gosto disso”, “não gosto daquilo”, “isso está certo”, “isso está errado”.
O que a gente não percebe, Gilson, é que esse “eu” é um conglomerado de crenças, de opiniões, de julgamentos, de condicionamentos desde a infância, e da cultura, onde nós fomos educados para aceitar certas coisas e rejeitar outras, para acreditar em certas coisas e não acreditar em outras e nisto está essa ilusória identidade – esse “mim”. Isso faz de nós criaturas invejosas, preconceituosas, medrosas, enciumadas de nossas coisas, possessivas de nossas coisas, de nossas posses, de nossas pessoas e de nossas crenças.
Isso representa medo, isso representa sofrimento e não percebemos o quanto isso nos torna miseráveis, internamente, infelizes, problemáticos, confusos, agressivos, violentos em nossas relações uns com os outros, sem paz, sem a Verdade da Beleza de Deus, que é Amor, que é Inteligência, que é Compaixão. Nós não sabemos o que é isso.
Esse auto centramento no “eu” nos coloca como o centro de nossas experiências e essas nossas experiências precisam nos preencher, fazer de nós criaturinhas especiais, sempre aplaudidas, elogiadas. Então nós carregamos sempre o medo da rejeição, o medo da não aceitação, estamos sempre buscando aprovação. Então há sempre esses problemas de ordem psicológica em nós, que são causados por esse “mim “. Esse “eu” é o problema.
Então vivemos em uma dependência psicológica de aceitação, vivemos em um sonho, em uma ilusão – a ilusão do “eu”, separado de Deus. Eu vou repetir: só há Deus. Não tem você. Você é uma fraude, você é uma ficção criada pelo pensamento. Sim, tem o corpo com uma história, com o nome, mas isso não é uma identidade que se separa da Vida, da Existência, que se separa de Deus. A não ser que esse “eu” esteja presente, o corpo não é o problema, o nome também não é o problema, e a história desse corpo não é o problema. O problema é uma identidade assumindo a ilusão do sentido de um “eu” presente vivendo nessa ignorância, nessa alienação da Verdade sobre si mesma, sobre si mesmo.
A compreensão d’Aquilo que é Você, que nasce desse Autoconhecimento, que lhe coloca nesse lugar que é Real Verdade, a Verdade Real da Meditação, da visão do seu próprio Ser, isso é Sabedoria, isso é ausência do “eu”, isso é a aproximação da Realidade, da Verdade para a qual você nasceu. Sem isso o que persiste, o que permanece, são todas as diversas formas de infelicidade: angústia, depressão, ansiedade, tédio, solidão, a dor do vazio existencial, essa constante procura pelo amor – como se o amor pudesse ser encontrado em pessoas, em relacionamentos novos. Momento a momento, você está à procura de novas relações, uma completude em relações, em relacionamentos, numa constante procura de relacionamentos que lhe possam preencher, colocar fim a esse vazio, a esse sentido de separação, a essa dor de uma existência separada de Deus.
Então, isso não é possível. A Felicidade não vem, o Amor não vem, a Paz não vem, a Felicidade não vem, nada disso pode chegar a você um dia. Isso é o Florescer do seu Ser, a Natureza de Deus, Isso é Amor. Não é você buscando o amor, é você florescendo em Amor; não é você buscando felicidade é você florescendo em Felicidade, em Paz, em Inteligência, em Compaixão.
Gilson – Mestre, isso é o fim do vazio existencial?
Mestre – Esse vazio existencial é algo estupendo, é algo maravilhoso. Se, realmente, você sentir esse vazio, você está no portal para ir além dele.
As pessoas não se deixam, não se permitem perceber o quanto elas não conseguem se preencher, então nem o sentido de uma dor presente de vazio existencial elas atentam para isso, porque estão sempre trazendo para suas vidas alguma coisa para ocultar de si mesmo a possibilidade de descobrir que nada pode preencher isso.
Constatar a ilusão desse “eu” é perceber esse vazio e quando você se aproxima desse vazio descobre que ele não está vazio. O vazio é criado pelo sentido de um “eu” presente na ilusão de que precisa de algo para se preencher, então ele sustenta a dor do vazio. Nem isso as pessoas percebem, elas precisam tomar ciência desse “eu” e da dor que é viver esse “eu”, então você pode ir além dele e quando você está além dele você, assume a Verdade que é Você, e quando Isso está presente, você é Plenitude, não é nenhum vazio existencial, você é a Plenitude da Existência.
A Plenitude da Existência é Ser-Felicidade-Consciência, é Deus, essa é a natureza do Ser. Apenas o “eu” sente esse vazio existencial, porque ele se vê separado e buscando alguma coisa que possa preenchê-lo, o que é impossível. Então precisamos olhar e ver a ilusão desse “eu” e assumirmos a Verdade de Deus que somos. Então no lugar desse vazio existencial é a Plenitude de toda a Existência, é a Plenitude da Realidade que é Deus, isso é a Paz que ultrapassa toda a compreensão humana, o Amor que não se encontra do lado de fora, a Paz que está, agora, florescendo, aqui, nesse instante. Não é algo que você vai buscar. A Felicidade que está agora, aqui, como a presença da Bem-Aventurança, que é a Verdade do seu Ser, que é o Amor de Deus.
Gilson – Gratidão! Gratidão, Mestre! Gratidão! Já bateu o nosso tempo.
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