Gilson – O que é Deus? Como realizar Deus?
Para responder a essas perguntas, está aqui conosco o Mestre Gualberto. Novamente, Mestre, te agradeço por mais esta oportunidade de estar aqui conosco no canal, esclarecendo dúvidas e trazendo o que é a vivência desse Estado Natural, a vivência da experiência sem o sentido de um experimentador.
Para quem não conhece o Mestre Gualberto, pela Graça de seu mestre Ramana [Maharshi], depois de vinte e um anos de um processo intenso de autoinvestigação, aconteceu a explosão da bomba, onde esse sentido de um “eu” presente desapareceu e o Estado Natural se assentou. [Estado Natural] também chamado de Iluminação Espiritual, Despertar da Consciência ou Realização de Deus.
Para quem não conhece o Marcos Gualberto, eu o conheci ano passado, depois de um período de quietude, onde eu me afastei aqui do canal, me afastei dos estudos e acabou que, pela Graça, apareceu para mim um vídeo do Mestre Gualberto, do canal dele [“Mestre Gualberto”], que trata exatamente do mesmo tema que o Joel, onde o foco é Iluminação Espiritual. E em um vídeo, o Mestre falando sobre esse tema, senti algo além das palavras. Então surgiu uma curiosidade, até pelo nome “Mestre”. O meu ego ficou “como assim, Mestre”? Me despertou uma curiosidade, vi que tinham encontros tanto online como presenciais. Participei de um intensivo de final de semana online e então pude “entender”, perceber o que está além das palavras, o que está além dos conceitos. Porque na presença do Marcos uma Real Meditação, como ele traz, se assentou, que é um Silêncio, uma Quietude, uma sensação de ausência de “alguém” presente, mas a experiência acontecendo.
Daí por diante eu venho participando de todos os encontros e a sensação — que que é muito forte aqui — é que a busca, essa busca por Deus que vinha há muitos anos na minha história, encerrou. Existe, sim, agora um trabalho a ser feito. Um trabalho a cada instante. Um trabalho podendo observar a atividade desse ilusório “eu”, desse ego, que está sempre julgando, classificando, gostando e não gostando. Vendo essa ilusão, eu tenho percebido que o que está além da ilusão também aparece, que é esta Realidade, que é o Estado Natural.
Trazendo aqui para as perguntas, Mestre — O que é Deus? E como Realizar Deus? —, antes de você responder, eu gostaria de ler um trecho do livro do Joel “A Arte de Curar pelo Espírito”, onde o Joel traz bem assim: “Leitor, vá a um parque onde brota capim novo, onde nascem folhas nas árvores ou, mais tarde, quando aparecem as flores. Contempla aí como Deus É a cada momento, em folhas, flores e frutos e coisa maravilhosa ninguém pede para que assim seja, ninguém diz adeus quando Ele necessita destas coisas, das frutas, do verde capim, do gado sobre as colinas, e no entanto, Deus faz aparecer tudo isso.”
A palavra está contigo Mestre.
Mestre – A sua pergunta é: “Como realizar Deus?” A essa pergunta eu diria para você: pare de interferir, pare de se ocupar com a ideia de “alguém” presente. Quando você para de se ocupar com isso, ou seja, você se desocupa, você para de interferir, a Realidade de Deus se apresenta. Não se trata de você realizar Deus, se trata de Deus assumir o “seu” lugar, esse “seu” lugar. Você tem ocupado um lugar indevido nesse contexto da vida, da existência.
Gilson, é muito curioso a expressão que nós usamos: “minha vida”. Essa “minha” vida contém “meus negócios”, “minha casa”, “minha família”, “meus relacionamentos”. Essa “minha” e “meu” está dentro desse “eu”. Esse “eu” é o único problema para esta ciência da Verdade de que a única realidade presente é Deus. Então, Realizar Deus significa se desrealizar no “eu”. Então, o trabalho da Realização de Deus é a desrealização desse “eu”. É o fim da ilusão desse “eu”.
Esse “eu” é um condicionamento, é uma crença, é uma ideia, é um pensamento, é uma sugestão hipnótica. É esse “eu” que tem o “meu”, que tem a “minha vida”, a “minha casa”, a “minha família”, os “meus bens”. Esse “eu” é uma fraude. Enquanto esse “eu” permanece presente, os problemas estão presentes, o sofrimento está presente, o medo está presente. O medo tem por base esse sentido, o sentido de um “eu” presente. Esse “eu” se separa, ele se apropria, ele é um “falso centro”.
Uma roda tem um centro, toda roda tem um centro. É o eixo, chama-se eixo. A força do movimento da roda é colocada naquele eixo, naquele centro. O volume de força aplicado ao centro da roda, ao eixo, vai determinar a velocidade da roda. Esse centro, esse eixo é falso. Todo movimento dessa roda que você chama “minha vida”, no qual gira dentro dessa roda “minha casa”, “meus negócios”, “minha família”, “meu corpo”, “minha saúde”, “minha doença”, “minha vida”, é completamente falso. Isso está em cima desse eixo ilusório, desse falso centro, desse falso “eu”, desse “mim”. É a presença desse “mim” todo o impedimento.
Quando você investiga a natureza desse “mim”, desse “eu”, não encontra ele lá. Então, veja: é um eixo de uma roda que não existe. É um centro para uma roda que não está lá, não existe “minha casa”, “meus negócios”, “minha família”, “minha vida”. Isso é uma ideia, uma crença, é um pensamento, uma imaginação desse “falso centro”.
Então, Gilson, o que é realizar Deus? É assumir a Verdade de que só há Deus. Tão simples assim. Isso requer a compreensão da ilusão deste “eu”. É necessário se aproximar olhando, investigando, observando, se tornando ciente desse movimento do “eu”, desse ilusório movimento desse eixo, desse falso centro. O caminho direto para isso? Meditação. O trabalho direto para isso? Satsang.
A palavra “Satsang” significa encontro com o Ser. Na Índia, isso é empregado no sentido do encontro com o Ser, que é Deus numa forma. Na forma de um professor que realizou Deus, que está lá sem esse centro falso. Não existe mais uma identidade presente ali. Quando você se depara com um professor, com Ser Realizado, com um Mestre vivo, você está em Satsang.
Em Satsang, ele [um Ser Realizado] investiga com você a ilusão da crença que você tem, que você traz, sobre quem você é. Então, ele questiona você, ele investiga com você suas próprias crenças. Todas as ideias que você traz diante dele, ele descarta lhe mostrando que são apenas ideias, são crenças. Então, você trabalha com ele essa autoinvestigação e ele, em sua Presença, o estado de Meditação — que é o que ele lhe mostra, o que significa Meditação Real de uma forma prática — acontece de uma forma natural.
Então, um Sábio na Índia, Shankara, dizia que “O barco eficiente para atravessar o mar do samsara, da ilusão, é o barco chamado Satsang”. Aqui, neste momento, estamos diante de um momento de investigação da ilusão. Estamos observando a ilusão daquilo que acreditamos ser. Isso é Satsang. Um encontro com a investigação da ilusão é um encontro no qual nele você se depara com a Verdade. Ver a ilusão é compreender a Verdade. Não ver a ilusão é se manter dentro de um estado hipnótico, de identificação egoica, de sonho, onde o que prevalece é o medo, é o sofrimento, é a ignorância.
Então, você pergunta: “Como realizar Deus?” Desistindo desse “eu”. Note o que eu estou dizendo: você não vai encontrar Deus, você não pode encontrar Deus, você é uma fraude, você é uma fraude. É Ele que te encontra. Na verdade, você está aqui nesse canal porque você já foi encontrado. Ele te encontrou. Apenas Deus clama por Deus. Apenas Deus busca a Deus. Apenas Deus reconhece Deus. Apenas Deus realiza Deus. Então, não se trata desse “mim”, desse “eu”, desse sentido de “alguém” presente para encontrar algo chamado Deus.
Então, ficamos nessa viagem. O ego tem isso. Ele projeta Deus, ele idealiza Deus, ele quer Deus. Ele quer Deus do jeito dele. Ele chega a dizer “eu sinto Deus”. O que ele quer dizer com “sinto Deus”? Escutem o que eu vou dizer: quando Deus está, não tem o ego sentindo nada. Quando Deus está, não há ego, porque o ego é uma fraude, é uma ilusão. Deus é a realidade.
Então, o ego não pode chegar a Deus. Ele idealiza, ele imagina, ele acredita, ele vai buscar. Então, as pessoas perguntam, Gilson, isso: “Como ou o que fazer para realizar Deus?” Não existe esse “como”. Não existe “o que fazer”. Nada pode ser feito que já não esteja pronto e o que está pronto? Deus. Deus sendo quem Ele É aí.
Aqui, a investigação da ilusão não é para construir a Verdade. A investigação da ilusão é para constatar a ilusão e a constatação da ilusão é a Verdade. Então, não é um esforço para alcançar Deus que vai te levar a Deus. É a percepção da ilusão desse “eu” que se desfaz nessa Realização de Deus.
Gilson – Mestre, é engraçado como é bem comum e falo de mim. O ego pega conceitos espirituais e toma posse daquele conceito. Por exemplo, como o Mestre falou, entender que só há Deus. Ah! Daí o ego fala: “Entendi! Só há Deus. Só há Deus. Eu sou Deus. Tudo é Deus”. Só que isso é só um conceito. É o próprio ego com aquele conceito — e falo por mim. Eu venho há muitos anos nessa busca, os últimos anos focados nesse estudo do Joel, e eu estava cheio de “conceitos da Verdade”, de ”conceitos de Deus”, de “princípios espirituais”. Só que era “eu” que estava, ou seja, essa identidade egoica “Gilson” estava se apropriando da Verdade, se apropriando do entendimento de Deus, de sentir Deus, “eu” sentindo Deus.
Mestre, é só por um ato da Graça, é só nesse encontro com a Verdade, como você bem disse, em Satsang [para perceber isso]. Porque o ego, por si próprio, que chance teria de conseguir enxergar a própria ilusão que é ele mesmo?
Então, eu tenho uma gratidão que é indizível nessa aproximação contigo, nesses encontros intensivos de Satsang onde, como você bem disse, é investigado a fundo isso. Mas a investigação não é apenas com palavras. É nesse — que eu chamo — compartilhar de consciência, esse mergulhar na Presença, na sua Presença — que é a Presença da Graça, que é a Presença de Deus —, onde esse olhar é um olhar onde eu vejo a mim mesmo, não o “mim” mesmo Gilson, mas esse Ser Infinito, esse aí sim, onde só há Deus.
Não há um “eu” experimentando ou sentindo Deus. Há Deus. É algo sem palavras, é algo indizível, é algo, como você citou, é “o barco que nos faz atravessar esse samsara, essa ilusão”.
Mestre – Você tem a Realidade presente e é só a Realidade presente. Não há o “eu”. Não há esse “mim”, esse ego, essa pessoa. Aqui a rendição não é a rendição de um ego, no ego, pelo ego. Aqui a rendição é a compreensão da Verdade nessa ilusão, nessa ilusão do “eu”, nessa ilusão do “ego”. Então, Aquilo que é Real se mostra. Então, a palavra “rendição”, ou se “render” a Deus, essa e diversas outras palavras empregadas não é dentro dessa terminologia religiosa. Isso precisa ser visto também.
Nós cultivamos muito palavras e temos muitas imagens lincadas a sentimentos, emoções, sensações. Ligadas a palavras, sobretudo, palavras religiosas. Isso é confortante. Isso nos anima, nos dá esperança, nos consola, até nos dá uma certa quietude, mas não resolve. Não resolve. Isso ainda não é a Realização. A Realização é o fim para o “mim”, para o “eu” que se sente confortável, que ama ouvir.
Notem como é interessante: o ser humano ama ouvir sobre Deus — alguns, não é? As pessoas religiosas amam ouvir sobre isso, mas ouvir é uma coisa inofensiva, muito inofensiva. É necessário um trabalho direto de rendição à Verdade. É aqui que agora usamos a palavra [rendição]. Render-se à Verdade.
Apreciar um vídeo como esse, ouvir essas palavras e dizer: “Mas isso é muito bonito”, não resolve. Fica a nível emocional, a nível do sentimento. E um detalhe: se torna mais uma ideia, mais um conceito, mais uma crença.
O contato com Satsang ou o contato com a Realidade de um trabalho direto é, de verdade, algo que funciona, porque destrói essa coisa mais romântica, mais sentimental, mais envolvida com sentimento, pensamento e emoção do que com a Verdade da autoinvestigação, da auto-observação e da entrega ou da rendição a essa Verdade.
Somos muito, Gilson, da teoria. Eu tenho dito — se não tenho dito, vou dizer agora —: essas palavras são para ser experimentadas, vivenciadas. Não são para serem guardadas no intelecto, admiradas. “Oh! Como eles falam bonito. Aquele menino do bigode fala tão bonito. Aquele outro também de camisa amarela fala tão bonito”. Não é para a gente ficar nisso. Você tem que viver isso, sentir isso. Quando eu digo sentir isso é se deixar viver, se permitir. Não resistir a essa Verdade desse chamado Divino para essa rendição, para essa entrega. Então, algo é possível. Algo se torna possível e esse algo possível é a própria Presença da Graça tornando possível isso aí. Deus assumindo o lugar que é Dele. Ele lhe atrai. Ele lhe toca e Ele Realiza todo o trabalho.
O que você faz? Você fica quieto. Você desiste. Você sai de cena e você sai de cena quando se depara com Satsang, quando se depara com esta auto-observação, esta Real Meditação agora, aqui.
Isso é um interesse Real, Gilson, profundo, verdadeiro, pelo descobrimento d’Aquilo que está presente, mas não está sendo constatado porque ficamos muito no teórico, na emoção ou no sentimento. Viva Isso, experimente Isso, constate Isso, venha para Satsang. Se envolva com a Verdade.
“Aquele que não nascer de novo — nas palavras do Cristo — não pode entrar no Reino de Deus” e “nascer de novo” significa que o homem velho desapareceu. De alguma forma, ele não está mais para algo novo surgir o que é velho se foi. Então, o sentido de um “eu” — que é o passado, que é esse “mim”, todo esse fundo de condicionamento psicológico — precisa ser desfeito. Isso é assumir a Verdade do seu Ser. Isso é ficar quieto para Deus assumir o lugar que é Dele. Isso é Deus nesta Realização. É a Realização de Deus em Deus.
Quando esse sentido do “eu” não está, Aquilo que está presente é a Realidade de Deus. Não é você presente, é Deus presente. Só há Ele. Você não é um instrumento, você não é um veículo, você não é… Você é Deus, essa é a natureza do seu Ser. Quando Isso assume, Deus está aí e quando Deus está aí, não há mais sofrimento. Quando Deus está aí, não existe mais confusão, não há mais problemas.
Gilson – Como as palavras estão na dualidade e o ego usa delas para se manter vivo.
Mestre – Sim.
Gilson – Palavras, como você falou: “rendição”. “Olha que ego maravilhoso, um ego que se rende”. Não é o ego. Ele incorpora aquilo ali e fala: “eu me rendo”. Se tem um “eu” querendo se render, quem é esse “eu” que está se rendendo? É a atividade dessa ilusória identidade se rendendo ou, como você comentou agora [há pouco], sendo um instrumento de Deus ou uma transparência de Deus. Então, existe um “eu muito importante” sendo instrumento de Deus. Como ele é muito safado, esse ego.
Mestre – Nós temos que tomar cuidado com as palavras, Gilson. As palavras são muito tinhosas. As palavras são muito tinhosas, sabe, as palavras são perigosas. A gente tem que tomar cuidado com a palavra. Se você intelectualiza, elas assumem um sentido muito peculiar para o próprio ego. Ele se apropria daquelas palavras e transforma aquilo em algo dele. As palavras são perigosas.
A gente tem que ir além das palavras, como dizia o próprio Joel, “além das palavras e dos pensamentos”. Então, o que a gente diz não importa. É o que a gente vive fora da mente que importa. E fora da mente, o que você vive não é você. É a Verdade se revelando, porque não tem você. Exatamente! Não tem você. Fora da mente, aquilo que é vivido não é você vivendo, é a Consciência, é o Cristo, é a Verdade, o nome que você queira dar para isso. É Deus, é o Cristo, é a Consciência, é o Ser.
O que eu notei Gilson, o que eu tenho notado… Eu fui criado num ambiente profundamente religioso, desde criança. Essa é minha história, desde criança a história do Gualberto… E a gente é muito apaixonado por palavras como Jesus, como Deus. Porque são palavras que realmente criam uma emoção ou provocam uma emoção, mas a gente tem que ter uma aproximação real de que a palavra não é bem a coisa e que esse sentimento ainda é ainda pessoal, muito particular.
Existe algo além desse sentimento, além dessa palavra, que é a Verdade, que é Deus, que é o Cristo e quando Cristo chega, a ilusão termina. Todo esse romantismo, toda essa coisa melosa, toda essa coisa assustada, medrosa, preconceituosa, particular, que o próprio ego transformou como algo para ele dessa, assim chamada, “vida religiosa”, ou “esotérica”, ou “mística”, ou o sentido de ser um “instrumento”, um “veículo”, uma “expressão do Divino”, tudo isso desaparece, porque só há Deus. Se só há Deus, é só Deus. É Deus falando, é Deus realizando, é Deus quieto, é Deus se expressando, é Deus assumindo completamente essa, assim chamada, “história desse mim”. Não tem “mim”, não tem mais história.
Então, o sentido do “eu” desaparece com o “meu”, com a “minha”, [com] as “minhas coisas”, [com] o “meu”. É tão estranho “meu”, “o meu carro”. Gente, “a minha casa”, como assim “minha casa”? “Os meus negócios”, como assim? “A minha família”. Gente, não tem nada que seja seu, tudo isso desaparece.
Existem aqueles que até chegam a dizer “o meu Deus”, “o nosso Deus”. Como assim “o nosso Deus”? “O meu Deus”? É tão infantil isso tudo da nossa parte. Então precisamos realizar a Verdade que só há Deus e, quando só há Deus, não existe nada que seja “meu” ou que seja “nosso”.
Deus é a Realidade de tudo, em todos. Só há Ele. Então, agora sim, Deus é a Realidade dessa casa, dessa família, desses negócios, desse corpo. Olha como é diferente! Não é dizer “meu corpo”, “minha casa”, “minha família”, “meus filhos”. Não! Deus É a Realidade dessas crianças, dessa esposa, desse marido. Deus É a Realidade desta Vida, é a Realidade do seu Ser. Então, [a pergunta] “Como Realizar Deus?” não entra, porque você não vai até Ele, Ele já chegou. Apenas fique quieto. Fique quieto. Está lá no Salmo 46: “Ficai quieto e sabei que Eu sou Deus”.
Você não fica quieto. Você não fica quieto. Você está sempre se movimentando. Sempre querendo, sempre buscando, preso à ambição, inveja, desejos, medos, ansiedades, controle, manipulação, posse. Você não fica quieto. Fique quieto. “Ficai quieto e sabei que Eu sou Deus”. Ele já É. Apenas fique quieto, ou seja, cai fora.
Auto-observação é autoinvestigação. Isso é a base do Autoconhecimento, da Real Meditação de uma forma prática. Então, Deus se apresenta. Isso é Deus.
Gilson – Gratidão! Gratidão, Mestre. Nosso tempo já “bateu”. Gratidão por mais esse Satsang, esse encontro com a Verdade, com esse Estado, não é a melhor palavra, mas com Isso que está além das palavras, dos pensamentos. É uma verdadeira — se podemos dizer assim — Graça esse mistério da Graça.
Gratidão! gratidão!
O pessoal que está acompanhando o vídeo, deixe seu like, deixe um comentário. E quem “sentir” algo ao focar nos olhos do Mestre Gualberto, fica o convite para estar em Satsang. Nos sábados pela manhã os encontros são abertos — gratuitos — e, para quem tiver interesse em se aprofundar nesta investigação e nesse Estado de Real Meditação, tem o final de semana intensivo [sábado e domingo], além dos encontros presenciais e, também, os retiros.
Gratidão! Gratidão, Mestre.