Estamos propondo para você a descoberta do seu Natural Estado de Ser. Nós desconhecemos Isso. Nós desconhecemos qual é o nosso Real e Natural Estado de Ser.
Alguns chamam esse Estado Natural de Iluminação Espiritual ou o Despertar da Consciência. Aqui, se refere a uma vida livre de contradição e, portanto, de problemas e de confusão, psicologicamente livre de sofrimento.
Seria possível uma vida assim? Uma vida livre, inteiramente livre de toda essa complexidade que tem se tornado as nossas vidas? Porque, psicologicamente e, também, economicamente, fisicamente… Quando a gente olha para o mundo, a gente vê a política, você vê a religião, você vê a economia, e há problemas em toda parte! Existe uma confusão generalizada! Em todo lugar, temos problemas, temos uma desordem, temos uma confusão. É possível uma vida livre de confusão?
Vamos tornar isso muito mais simples, aqui, de ser colocado. É possível estarmos internamente em Paz? Simplesmente assim… uma vida em Felicidade, uma vida em Amor, em Liberdade, em Inteligência, sem sofrimento e sem medo. Isso é resultado do Despertar da Consciência, isso é resultado da Iluminação Espiritual, e nós estamos trabalhando Isso aqui.
Quando você se aproxima desse canal, quando você abre um dos nossos vídeos, você se depara com, naturalmente, um desafio, uma nova maneira de sentir, de pensar, de agir. Então, nós estamos trabalhando juntos o fim para essa ideia do “eu”, do ego.
A vida da pessoa se sustenta nessa identidade egoica. E aquilo que nós tomamos como algo mais natural da vida… aqui nós estamos questionando isso, duvidando disso, colocando em cheque isso. Aqui, me refiro a essa confusão generalizada, a essa vida tão confusa, tão perplexa, tão estranha, que se tornaram nossas vidas em razão desse modelo de identidade egoica presente.
Tudo isso gira em torno desse “eu”, desse “mim”. Então, a pergunta que nós tratamos dentro desse canal é a pergunta “quem sou eu?”, “o que estou fazendo aqui?”, “o que é a vida?”
Nós não queremos encontrar uma resposta intelectual para isso. Isso a gente pode encontrar nos livros. Os antropologistas explicam quem nós somos, do ponto de vista da antropologia; a religião explica quem nós somos, do ponto de vista da religião; os cientistas explicam quem nós somos, do ponto de vista biológico.
A pergunta é: “Quem sou eu?” Uma descoberta que você realiza, que você descobre, que você percebe, por si mesmo, em si mesmo. Qual é a verdade sobre quem sou eu, sobre o que estou fazendo aqui, sobre o que é a vida, sobre quem é Deus?
A compreensão disso – aqui, eu me refiro à compreensão vivencial disso – é a Iluminação Espiritual, o Despertar Espiritual, o Despertar da Consciência; é a Verdade de que a única Realidade presente em toda essa manifestação é a Realidade Divina, é a Realidade de Deus.
Assim, o assunto nosso aqui é lhe mostrando a possibilidade dessa visão sobre quem é você, dessa visão de si mesmo, de si mesma. Quem é esse que pensa? Quem é esse que sente? Quem é esse que fala? Quem é esse que age? Quem é esse que desfruta e quem é esse que sofre? Quem sou eu?
A aproximação da Verdade de Deus… As Escrituras Sagradas, tanto no Ocidente quanto no Oriente, todas as Escrituras apontam para a Realidade de nossa Identidade Real, contrastando com essa ilusória identidade, irreal, que apresentamos ser nesse modelo de vida em confusão, em desordem, em sofrimento, em medo, com todo esse desespero que tem se tornado a vida do ser humano. Isso está presente em razão desse falso “eu”, desse falso centro, dessa ilusória ideia sobre quem nós somos.
O Sábio Ramana Maharshi, por muitos anos, compartilhou, com aqueles que se aproximaram dele, a possibilidade dessa Descoberta. A todos que se aproximavam dele, ele perguntava: “Quem é você?” Pergunte a si mesmo: “Quem sou eu?” Ou seja, “qual é a verdade sobre quem eu sou? Qual é a realidade do meu ser? Qual é a realidade sobre esse ‘mim’?”.
Quero lhe convidar a uma vida livre de toda essa confusão, de toda essa desordem. Isso é possível quando há essa aproximação pelo Autoconhecimento. O Autoconhecimento é a possibilidade de olhar para todo esse movimento do “eu”, desse “mim”, desse ego.
Você não pode colocar fim a essa confusão no mundo, a essa desordem no mundo, a esse sofrimento no mundo, aos problemas do mundo – nem desse mundo próximo, que são os seus assuntos de ordem pessoal, nem desse mundo maior, que é a sociedade, a coletividade e o mundo à sua volta, o mundo global. Você não pode colocar fim a esses problemas lá fora se não resolve essa questão básica desse básico problema desse “eu”.
O que eu tenho afirmado nesses encontros é que esse “eu” é o problema, você é o problema. Não é que você tem problemas, você é o problema! Você não tem o problema do medo, da ansiedade, da depressão, da angústia, da falta, da carência, você não tem problema econômico ou problema de saúde; você é o problema!
O sentido de um “eu” presente vivendo essas experiências está dando identidade a essas experiências, está dando realidade a essas experiências, está dando verdade a essas experiências. Não há verdade nisso! Portanto, você é o problema, o sentido de um “eu” presente é o problema, e nós queremos resolver isso.
Aquilo que acreditamos ser um problema do lado de fora, aquilo que acreditamos ser um problema externo, aquilo que acreditamos ser um problema na experiência das nossas vidas, como se as nossas vidas fossem separadas dessa própria experiência, como se houvesse um “eu” se separando do medo que sente, como se houvesse um “eu” se separando dos pensamentos que preocupam, dos pensamentos negativos, dos pensamentos repetitivos, dos pensamentos compulsivos e assim por diante… como se houvesse um “eu” que se separasse realmente disso, que pudesse se separar disso, um “eu” pensando, um “eu” com medo, um “eu” angustiado, um “eu” com raiva, um “eu” com falta ou com carências, um “eu” preocupado…
Na realidade, não há essa separação. Esse “eu” é a preocupação, esse “eu” é o medo, esse “eu” é a carência, esse “eu” é a ansiedade, esse “eu” é a depressão, esse “eu” é a raiva, esse “eu”… Não é “eu sou violento”. Não! A violência é esse “eu”.
Quando nós nos aproximamos, através do Autoconhecimento – e, aqui, Autoconhecimento não é o Autoconhecimento no sentido de melhorar esse “eu”; é o Autoconhecimento para constatar a ilusão desse “eu” –, quando, pelo Autoconhecimento, nós percebemos a ilusão desse “eu”, tudo isso desaparece: a ansiedade, o medo, a depressão, a raiva, a carência, a falta, a violência, porque isso se sustenta nesse sentido do “eu”.
É nesse sentido do “eu” que está a confusão no mundo. O mundo não está separado desse “eu”. Não é que estamos causando problemas no mundo, nós somos o problema do mundo! Enquanto não resolvermos essa questão desse “eu” que acreditamos ser, enquanto não nos livrarmos dessa ilusão de ser “alguém” em tudo isso, toda essa confusão, todo esse sofrimento e todos esses problemas continuarão.
Assim, as “nossas vidas” se constituem de problemas, essa vida é constituída de problemas, nossas vidas estão cheias de problemas. Na verdade, esses problemas são nossas vidas. E, aqui, o convite é ir além desses problemas e, portanto, ir além dessa “minha vida”, dessa “nossa vida”, desse sentido de “alguém” nesse envolvimento particular, pessoal, centrado nele mesmo, tentando resolver os problemas, tentando terminar com os problemas do lado de fora.
Não há nenhum problema do lado de fora! Todo problema está aqui e agora, na ilusão de ser “alguém,” na identificação com esse modelo de existência em dualidade, em separação. Essa dualidade, essa separação, se constitui na ilusão de “eu e o mundo”, “eu e o problema”, “eu e a crise”, “eu e o sofrimento”, “eu e a raiva”, “eu e o medo”, e assim por diante.
O Autoconhecimento te aproxima dessa observação. Ramana Maharshi chamava de Atma Vichara, a auto-observação, observar a si mesmo, se tornar ciente, cônscio, desse movimento. Quando você faz isso, esse espaço entre esse “eu” e essa outra coisa, que é o medo, que é a raiva, que é a carência, que é o problema… esse espaço desaparece; e, quando esse espaço desaparece, esse “eu” desaparece; e, se ele desaparece, o problema desaparece.
Mas você precisa evidenciar isso. Ouvir isso, dessa forma, fica algo muito vago, muito teórico. É necessário se aproximar do fim do problema que é o problemático, do fim do medo que é o medroso, do fim do pensamento que é o pensador. Sem o medroso – vou repetir isso –, não há medo; sem o pensador, não há pensamento, e vice-versa; sem o pensamento, onde está o pensador? Sem o medo, onde está o medroso? Reparem que… onde está o problema sem o problemático? Onde está o problemático sem o problema?
Repare que isso sempre aparece junto, essa dualidade está sempre… são duas asas de uma única ave. Essa ave chama-se… esse pássaro, essa ave, esse pássaro chama-se “a ilusão da dualidade”. Sim, ilusão, porque a única Realidade é a Realidade da Consciência, da Presença, do Ser, de Deus, da Verdade. Então, não há problemas; então, não há medo; então, não há confusão; então, não há sofrimento, não há depressão, não há angústia, não há a dor da solidão.
Tudo isso se sustenta nessa dualidade, nessa ave, nesse pássaro, nessa ilusão da dualidade; isso se assenta nesse “mim”, nesse “eu”, nesse ego. Então, a aproximação pelo Autoconhecimento é o descarte da ilusão desse “eu”, então se assenta o seu Estado Natural, que é Meditação. Eu tenho chamado de Real Meditação Prática.
Nós temos aqui uma playlist, em nosso canal, trabalhando essa questão do Autoconhecimento com você e da Real Meditação Prática. São duas playlists bem interessantes para você dar uma olhada, mas todos os assuntos aqui dentro do canal são muito esclarecedores a respeito do fim dessa dualidade, desse “mim”, desse “eu”, desse ego e, portanto, o fim para tudo isso.
Se isso é algo que faz sentido para você, deixa aí o seu “like”, se inscreve no canal… Quero lembrar a você: nós temos encontros on-line e, também, encontros presenciais e, também, retiros, onde estamos trabalhando isso com aqueles que se aproximam.
Se isso faz sentido para você, a gente se vê no próximo.