Muito bem!
Pode parecer desafiador tudo isso que temos apresentado aqui nesse canal para você. Até porque nós estamos falando de algo muito, muito novo para muitos de vocês. Nós estamos falando sobre o fim dessa confusão.
Notem, nós somos criaturas humanas muito complicadas, cheias de problemas. Reparem que a nossa vida humana, apesar de toda essa assim chamada “inteligência” do ser humano, tem se tornado um problema. Nós temos problemas sociais, temos problemas econômicos, temos problemas políticos, temos problemas religiosos, temos problemas filosóficos e temos problemas internos, psicológicos. Então, a nossa vida tem se tornado uma vida muito complexa, muito complicada.
Então, se torna desafiador aquilo que estamos colocando aqui para você, dentro desse canal. Estamos falando com você sobre a possibilidade de presenciarmos o fim para os problemas. E é interessante: aqui, se trata não de resolver os problemas, mas de compreender o fim para eles.
Então, nós vamos trabalhar, nesses poucos minutos aqui, com você, lhe mostrando que é possível uma Vida em Amor, Paz, Liberdade, Felicidade. Isso está presente quando não há problema. Problema representa infelicidade. Os estados internos, psicológicos, conflituosos, aflitivos, sofridos, problemáticos que temos são estados de infelicidade. Então, não é possível uma Vida em Amor, em Liberdade, em Alegria, em Paz, se não há Felicidade. Isso significa o fim para esses problemas.
Os problemas que temos de ordem social, política, religiosa, filosófica, os problemas diversos que temos em nossas relações uns com os outros, todos eles se assentam, basicamente, num único problema básico, que é o problema do ser humano. Não há sociedade sem o ser humano, não há política sem o ser humano, não há religião sem o ser humano, não há filosofia sem o ser humano, não há problemas econômicos sem o ser humano. Nós, como seres humanos, somos a base de todos os problemas em nossas vidas, em diversas áreas de nossas vidas.
Basicamente, o problema nasce dessa confusão psicológica dentro de nós. Então, se queremos nos aproximar do fim para os problemas, temos que resolver, basicamente, esse problema. O problema é: “Quem sou eu?”
Então, nós queremos dar solução para os problemas diversos que temos. No entanto, esses problemas diversos que temos só existem porque esse problema básico, que é esse “eu” em sua confusão, desordem e ilusão, está presente.
Então, nós queremos lidar com os problemas, queremos resolver os problemas. Nós precisamos, primeiro, resolver quem somos, qual é a verdade sobre esse “eu”, porque esse “eu” é o problema.
O que eu tenho dito, que é bem desafiador, é que só há um único problema, e esse problema é você: você como se vê, você como acredita ser, você como se confunde em ser, você como se mostra ser. O problema é esse “mim”, esse “eu”, esse “você”, esse sentido egoico, presente em nós.
Assim, o nosso trabalho aqui dentro deste encontro, o nosso trabalho aqui dentro deste espaço – isso ocorre também em encontros on-line, em encontros presenciais – é investigarmos a natureza ilusória, complicada, conflituosa, não resolvida, desse “eu”, desse “você”, desse “mim”. Então, é possível nos aproximarmos da vida – e é aqui que nos deparamos com o grande desafio… é possível nos aproximarmos da vida sem essa postura, esse posicionamento egocentrado, sem esse egocentrismo.
É sempre o sentido de um “eu” presente olhando para o mundo a partir desse falso centro, interpretando, julgando, avaliando, exigindo, cobrando, buscando algo dele e, portanto, produzindo problemas, cultivando problemas e aumentando os problemas.
Então, não há Amor, não há Paz, não há Verdade, não há Felicidade em nossas vidas, porque “a minha relação com a esposa”, sua relação com o marido, sua relação com a família, sua relação com os negócios, sua relação com questões sociais, sua relação com o mundo externo parte de um princípio completamente falso: o princípio de que você é “alguém”, é uma “pessoa”.
Há esse sentido de separação entre você e aquela dada experiência. Então, o sentido do ego está centrado, e ele é exigente, ele é preconceituoso, ele é vaidoso, ele é orgulhoso, ele é invejoso, ele é ambicioso, ele é agressivo. Esse “eu”, esse “mim”, esse ego… ele é prepotente, ele é autocentrado, autointeressado, vive seus autointeresses diversos, tudo tem que girar em torno daquilo que ele quer, daquilo que ele busca, daquilo que ele deseja. E, assim, a nossa relação com o externo, com o mundo, é sempre conflituosa, porque, basicamente, você é o problema, o ego é o problema, o “eu” é o problema.
Então, se queremos resolver os problemas do mundo, com que base iremos fazer isso se esse “eu” está centrado em si mesmo e nos seus diversos autointeresses? Portanto, é fundamental nos livrarmos dessa ilusão, da ilusão de uma identidade presente nessa experiência, centrada nela mesma. Isso é possível através do Autoconhecimento.
Quando entramos em contato direto com aquilo que somos agora aqui, percebemos a inveja, percebemos o desejo, percebemos o medo, percebemos esse autocentramento, esse autointeresse, percebemos essa ambição, essa inveja, percebemos essa dor, essa carência, essa busca de preenchimento psicológico nas realizações. Então, entramos em contato direto com esse ego, com esse posicionamento de separação, de separatividade, de reação à Vida, de luta contra aquilo que agora está aqui. Então, entramos em contato direto com a causa, a razão, a base de todos os problemas, que é o “eu”, o ego.
Então, se tornam algo desafiador esses encontros, porque você precisa se aproximar de si mesmo e olhar. Nós falamos de amor a Deus, falamos de amor à família, de amor à pátria, de amor a… e, no entanto, estamos vivendo carregados de problemas com relação, exatamente, a tudo isso, porque a nossa visão tem por base um equívoco: a ilusão de uma identidade presente… e que, nesse condicionamento psicológico, nessa consciência egoica, que é essa consciência mental, aquilo que prevalece é todo esse padrão, que é o padrão da cultura, que é o padrão da humanidade, que é o padrão do ser humano, que há milênios vem vivendo em conflitos, em dilemas, em problemas, porque vem vivendo de uma forma egoísta, nesse autocentramento.
Então, nesse contato, através do Autoconhecimento, você percebe em si… Apenas esse olhar profundamente interessado em investigar a natureza ilusória desse “mim”, desse “eu”… isso se torna a base para o fim para tudo isso.
Então, estamos atacando diretamente o coração de todos os problemas. O coração de todos os problemas é o ego, o “eu”, esse “mim”. Se você não resolve a questão “quem sou eu?”, esse problema básico, se você não sabe a Verdade sobre si mesmo, se você não estudou isso, se aproximou disso, pelo Autoconhecimento, e não resolveu isso, os problemas continuarão.
Quando você realiza a Verdade Divina, quando você realiza a Verdade do seu Ser, os problemas desaparecem. Aqui, não se trata de resolver os problemas, mas de perceber a ilusão dos problemas. Quando o sentido de um “eu”, não está, os problemas não estão; quando o sentido do ego não está, não há conflito, não há luta, não há problemas.
Então, é algo desafiador? Sim, é algo desafiador viver em Amor, viver em Paz, viver em Liberdade, viver nesta Consciência de Deus, nesta Unicidade, nesta Não Separação. Nesse seu Estado Natural, aquilo que prevalece é a Verdade, e tudo está no lugar quando a Verdade está presente. Tudo aquilo que o ser humano está buscando lá fora, através de suas lutas, de seus desejos, ambições, anseios, anelos, o que o torna agressivo, violento, possessivo, dominador e criador de problemas, em razão desse ego… o que o ser humano está buscando já está aqui presente, n’Aquilo que ele é, como Consciência, sem ir para fora, sem agredir, sem violentar, sem produzir problemas.
Você realiza o seu Ser e você realiza a Felicidade, realiza a Abundância, realiza a Prosperidade, realiza o Amor, realiza a Paz, realiza a Verdade de Deus, Aquilo que Você é. O que Você é, é Consciência-Ser-Felicidade — sua Real Consciência, não essa consciência egoica, essa consciência mental.
Então, o nosso assunto é a Realização do seu Ser, é a Realização de Deus, é o seu Estado de
Não Separação. Isso é chamado de Advaita, a Não Separação, a Não Dualidade. Não há esse “eu e o mundo”, não há esse “eu e o outro”, não há esse “eu” com os seus conflitos, não há esse “eu”! Só há essa Realidade, que é a Consciência, que é Deus, que é a Sua Vida. Vida, Consciência, Deus, Ser, Presença, Felicidade são sinônimos, e é Isso que a Verdade declara, vivencialmente, quando Ela se estabelece aí nesse corpo, nessa mente. OK?
Esse é o assunto que estamos tratando com você aqui neste canal! Se isso faz sentido para você, se isso representa algo aí dentro, nós estamos trabalhando isso aqui juntos.
Deixe aí o seu “like”, se inscreva no canal… Quero lembrar: nós temos encontros on-line e, também, encontros presenciais e, também, retiros, para trabalharmos isso juntos! OK?
Se isso faz sentido, a gente se vê no próximo.