A verdade é que, enquanto houver dúvida haverá confusão. Mas, a gente não separa, também, a confusão da dúvida. Enquanto houver confusão haverá dúvida. Mas, enquanto permanecer a desordem psicológica interna, enquanto essa desordem permanecer, enquanto você continuar vivendo internamente nessa desordem, haverá confusão.
E nessa confusão, o que prevalece é o medo. Então, a presença da dúvida é inevitável dentro da confusão. E toda confusão é produzida pelo pensamento. Quando há ordem não há confusão. E a ordem só é possível quando o pensamento não está. O pensamento é a base da confusão, e portanto, o pensamento é a base da dúvida, e isso sustenta o medo, e toda forma de sofrimento.
Eu quero lhe convidar a reconhecer a Verdade sobre quem você é. Esse direto reconhecimento, ele lhe mostra que não existe espaço para a confusão, para a dúvida, e para o medo, naquilo que você é. É sempre na noção de ser alguém, que está presente a confusão, a dúvida, o medo.
A dúvida e a confusão é algo presente, sempre carregando o medo. Toda a noção que você faz sobre a vida, sobre si mesmo, baseada no pensamento é algo sempre cheio de dúvida. Portanto, é algo carregado de medo. Porque, tudo isso se assenta na confusão que o pensamento produz.
Então, a base da confusão é o pensamento. Seu Ser em sua Integridade, em seu Silêncio, em sua Inteligência não carrega confusão. E naturalmente não há medo, aí. Não há o conflito entre a certeza e a dúvida. É sobre isso que tratamos em “Satsang“, o fim dessa confusão produzida pelo pensamento, e naturalmente da dúvida inerente a essa confusão.
Então, a revelação do seu estado Natural, do seu estado Real, é Clareza. Não há espaço aí para a dúvida, não há espaço aí para medo, não há espaço aí para a confusão. Uma vez que tudo isso é parte da desordem que o pensamento produz, para essa entidade que você acredita ser, para esse sentido de alguém que você acredita ser.